Blog do Flavio Gomes
#69

ANOTHER SATURDAY

SÃO PAULO (no fim, salvaram-se todos) – Buenas, macacada. Acabei de chegar de Interlagos, onde o bravo Meianov cumpriu mais uma etapa em sua carreira que está apenas começando. Foi um sabadão normal, no que diz respeito às coisas do asfalto e da mecânica. A segunda etapa da Classic Cup, novo nome de nosso campeonato, […]

SÃO PAULO (no fim, salvaram-se todos) – Buenas, macacada. Acabei de chegar de Interlagos, onde o bravo Meianov cumpriu mais uma etapa em sua carreira que está apenas começando. Foi um sabadão normal, no que diz respeito às coisas do asfalto e da mecânica.

A segunda etapa da Classic Cup, novo nome de nosso campeonato, teve 28 carros no grid — mais do que a primeira, menos do que podemos. Já sob regulamento novo (três divisões, cada uma delas subdividida em categorias por cilindrada do motor), Meianov foi enquadrado na D2C, a saber: carros com motores originais, mas carburação não-original (não meti uns Weber, ainda, mas vou fazê-lo), até 1.600 cc. Sortudo, eu… É a segunda categoria com mais competidores, nove hoje (a D3B teve dez). Cheguei em sexto, 19º na geral. Necas de troféu!

Não gostei do resultado, nem do desempenho do simpático soviético. Larguei em penúltimo com 2min19s137 (a pole foi do Transformer do Ricardo Malanga, 2min04s323) e a melhor volta na corrida veio em 2min18s311. A nova suspensão melhorou a frente, mas piorou a traseira. O carro destraciona demais, agora.

Em relação ao #96, o Meianov é bem mais veloz, coisa de 20 segundos por volta. Um avanço, sem dúvida. Mas hoje, para andar no bolo da Classic Cup, é preciso virar entre 2min08s e 2min12s. Portanto, precisamos arrancar uns 5s por volta, e logo. Vamos conseguir, acho, trabalhando no peso (tem muita coisa de lata que dá para fazer em fibra), no carburador e, mais tarde, no câmbio. Se nada disso der certo, mexemos no piloto!

A classificação, pela manhã, aconteceu com a pista úmida e alguma garoa. O tempo ficou firme de tarde e largamos com asfalto totalmente seco. Para mim, pelo menos, a corrida só teve alguma emoção nas primeiras quatro ou cinco voltas. Na largada, no Sol, a Brasília do Hugo teve problemas de embreagem e quase parou no meio do pelotão. Todo mundo desviou, foi inacreditável. Ninguém tocou nele, ninguém se tocou. Mais adiante, ainda na primeira volta, no Bico de Pato, o Puma do Waldevino Junior rodou e, de novo, todo mundo passou ileso.

Andei mais ou menos junto do Fiat do José Zuffo, como na última corrida, mas vi que seu motor estava abrindo o bico, e realmente abriu. Depois, passei outro velho conhecido, o Fusca #00 do Fernando Alcoforado, que igualmente teve problemas, porque cheguei muito rápido e passei sem dificuldades. A partir daí, andei sozinho, apenas para chegar ao final.

Ganhou, na geral, nosso querido Sebastião Gulla, companheiro da LF, com seu Puma vermelho #51 em 31min24s813. Alfonso Abrami, também de Puma, foi o segundo, um resultado espetacular. Antonio Chambel, de Passat, ficou em terceiro, com Wanderley Natali (Passat) e Fábio Coelho (Passat) fechando os cinco primeiros. O Malanga, que largou na pole, quebrou.

A blogaiada estava animada, em várias rodinhas espalhadas pelo paddock. Veio até uma louca por Lada (existe, sim!) de São Carlos, a blogueira Raiza, que aproveitou para conhecer Interlagos e ver de perto o glorioso Meianov.

Um sábado sem grandes sobressaltos, enfim. Mas o Meianov precisa andar mais.