Blog do Flavio Gomes
Rali

AOS ESTRANHOS

SÃO PAULO (só isso) – A “carroça” alemã-oriental que os gênios da estranha revista consideram o carro mais tosco de todos os tempos disputou, em 1994 — portanto, três anos depois do encerramento de sua produção —, a 44ª edição do Rali dos 1000 Lagos, que vem a ser a etapa finlandesa do WRC (atenção […]

SÃO PAULO (só isso) – A “carroça” alemã-oriental que os gênios da estranha revista consideram o carro mais tosco de todos os tempos disputou, em 1994 — portanto, três anos depois do encerramento de sua produção —, a 44ª edição do Rali dos 1000 Lagos, que vem a ser a etapa finlandesa do WRC (atenção estranhos: não é necessário procurar nada na Wikipedia; “finlandesa” é relativo a “Finlândia”, país europeu, e “WRC” quer dizer “World Rally Championship”, expressão que se for colocada no tradutor do Google vai dar como resultado, espero, “Campeonato Mundial de Rali”).

O P601 (não, estranhos, o carro não se chama Sputnik!) foi conduzido pela dupla alemã Michael Kahlfub e Ronald Bauer no Grupo A/Classe 5. Infelizmente tivemos alguns probleminhas e não terminamos a prova. Que foi vencida por Tommi Makinen (Ford Escort Cosworth), com Didier Auriol (Toyota Celica) em segundo e Carlos Sainz (Subaru Impreza) em terceiro. Ruins, os caras? E todos eles correndo por equipes oficiais de fábrica.

Mas está lá, de qualquer forma, nos registros históricos: um Trabi no WRC, a “carroça não-reciclável” que produz uma “insuportável fumaça tóxica” na competição mais exigente do mundo. Gostaria de saber se um Celta reciclável ou um Palio biodegradável já tiveram tal honra.

Ah, quem mandou a foto e as informações foi o blogueiro Renato Pastro.