Detalhe que me deixou contente, pela lembrança. André conta que nas primeiras edições era muito difícil ver na imprensa brasileira qualquer menção ao Paris-Dacar, exceto quando morria alguém. Isso porque o acesso às informações era bem complicado (estamos falando de uma época em que a internet não existia — não, meninos, a internet não existe desde sempre!) e a mídia nacional não se interessava muito por aquela competição excêntrica. A exceção foi a “Folha de S.Paulo”, cujo editoria de Esportes resolveu escalar seu correspondente em Paris para cobrir o rali.
O editor de Esportes da “Folha” era este que vos escreve, no frescor de seus 24 anos de idade. O correspondente em Paris era Caio Túlio Costa, hoje executivo do iG, que abriga este blog. A cobertura pioneira que fizemos deu um impulso muito grande ao Paris-Dacar por aqui.