Blog do Flavio Gomes
F-1

BARENITAS (10)

SÃO PAULO (o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa) – Meus brothers Reginaldo Leme e Andre Jung que me perdoem, mas uma chuvinha é fundamental. Se o GP do Bahrein não foi ruim, esteve longe de ter sido excepcional. Mas serviu, como eles queriam, para colocar um pouco de […]

SÃO PAULO (o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa) – Meus brothers Reginaldo Leme e Andre Jung que me perdoem, mas uma chuvinha é fundamental. Se o GP do Bahrein não foi ruim, esteve longe de ter sido excepcional. Mas serviu, como eles queriam, para colocar um pouco de ordem no galinheiro e ajudar a entender a real situação deste início de campeonato.

Com três vitórias em quatro corridas, Button e a Brawn fecham a primeira fase oriental da temporada com clara vantagem sobre todos. Jenson fez uma prova corretíssima, largando bem, contando com a má largada de Vettel e a crônica falta de ritmo da Toyota em corrida, e teve paciência e competência para esperar a primeira bateria de pit stops e, nos boxes, superar os dois Corollas. Mais Ross Brawn do que isso, impossível.

Internamente no time, Button já fincou sua bandeira de primeiro piloto. Tem 31 pontos, contra 19 de Barrichello, que terminou em quinto com um estranho segundo pit stop antecipado que lhe tirou uma ou duas posições no final — porque teve de parar três vezes nos boxes.

Como Vettel, que terminou em segundo, vem chegando nos pontos (tem 18) e a tendência é de aproximação de outras equipes a partir de Barcelona, podem anotar: Brawn, o dono, vai depositar todos seus esforços justificadamente naquele que está bem à frente no campeonato e, mais do que isso, cumpre aquilo que lhe pedem dos boxes. No caso da corrida de hoje, além da linda ultrapassagem sobre Hamilton no início (se ficasse atrás, sua corrida estaria comprometida), uma sequência de voltas rápidas entre as paradas de Glock e Trulli e a dele que o devolvessem à pista em primeiro.

Button guia bem, limpo, de forma elegante. E não desperdiça oportunidades. Está mostrando que os anos de ostracismo na Honda poderiam ter enterrado um cara muito bom.

Daqui a pouco eu volto para falar do resto.