Blog do Flavio Gomes
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SÃO PAULO (todo cuidado é pouco) – Quem tem carro antigo sabe: tansporte em caminhão-cegonha é de arrepiar os cabelos. Sei disso porque por três vezes transportei vários carros meus para encontros no interior de Minas, carregando e descarregando cada um deles pessoalmente. Subir um carro normal numa cegonha já é difícil. Um antigo, então… […]

SÃO PAULO (todo cuidado é pouco) – Quem tem carro antigo sabe: tansporte em caminhão-cegonha é de arrepiar os cabelos. Sei disso porque por três vezes transportei vários carros meus para encontros no interior de Minas, carregando e descarregando cada um deles pessoalmente.

Subir um carro normal numa cegonha já é difícil. Um antigo, então… As rampas são estreitíssimas e os trilhos ao longo da carroceria, idem. Nunca entendi por que fazem essas coisas desse jeito, em vez de plataformas planas, que não exijam uma ginástica contorcionista para acertar o pneu naqueles pedaços barulhentos de metal.

Teve um ano, acho que foi em 2007, que enchi um caminhão com 10 DKWs. Quando fui descer o último do segundo andar, de ré, estava sem freio. Despenquei lá de cima feito um foguete e por muita sorte não aconteceu nada, porque consegui colocar as rodas nas rampas e, no chão, useio o freio de mão. Foi um filme de terror.

Em resumo, odeio caminhões-cegonha e nunca mais vou colocar um carro meu numa trapizonga dessas. Como nunca mais colocará o dono dessa Mercedes aí, que se acidentou quando estava sendo desembarcada em Lindoia, no último fim de semana. Dá vontade de chorar, quando se vê um clássico nesse estado. Tomara que arrumem logo.