Estou dando uma lida nos assuntos. O primeiro que merece algum comentário é essa presepada dos organizadores do GP da China (que não necessariamente são chineses) de errar o hino da equipe vencedora no pódio. O time é registrado com uma licença austríaca, terra da Red Bull e de seu dono, Didi. Mas a fábrica fica na Inglaterra, os motores são franceses, os pneus são japoneses, e os pilotos, da Alemanha e da Austrália. F-1 é assim mesmo, globalizada.
É melhor os promotores das próximas corridas ficarem atentos, porque desconfio que esse time da latinha vai ganhar mais GPs neste ano.
Sobre hinos e nacionalidades das equipes, valem algumas observações. Atualmente, apenas três correm sob bandeira inglesa, McLaren, Williams e Brawn GP, embora outras três tenham fábricas na Inglaterra, mas apresentem registros de outras nacionalidades — Force India (Índia), Red Bull (Áustria) e Renault (França). A Toyota mantém suas operações de F-1 em Colônia, na Alemanha, mas é registrada como japonesa, evidentemente.
A BMW Sauber, que continua instalada na fábrica da antiga Sauber na Suíça, corre sob bandeira alemã. E o hino da Itália toca nas vitórias da Ferrari e da Toro Rosso, que ainda ocupa a fábrica original da Minardi, apesar de ser propriedade da austríaca Red Bull. São sete países, portanto, representados no Mundial de Construtores: Inglaterra, Japão, Itália, França, Alemanha, Áustria e Índia.
Bela merda.