Por isso o assessor de imprensa da categoria, Rodolpho Siqueira, me mandou algumas fotos mostrando mais gente nas arquibancadas, nos hospitality centers e, principalmente, na pista durante um passeio de motos que fez parte da programação (a foto mostra que tinha bastante gente, mesmo, e publiquei só essa porque é a mais impressionante).
Segundo o Rodolpho, a organização calculou o público em oito mil pessoas no autódromo, contando todos os setores (arquibancadas, HCs, paddock, motoqueiros, donos de carros antigos que desfilaram etc).
Está feito o registro. Mas acrescento, para esclarecer alguns pontos… Não faço essas coisas para esculhambar categoria nenhuma de graça. Não tenho nada contra, pessoalmente, campeonato algum. A Classic Cup, da qual participo, é outra que não tem ninguém assistindo. Não fico aqui inventando que é a melhor do Brasil e o escambau a quatro. Longe disso. É a melhor, para mim, porque é aquela em que eu corro e na qual me divirto. Mas não uso isso para detonar as outras e elogiar a de carros antigos. Ao contrário, vivo às turras com todo mundo porque acho tudo uma droga do ponto de vista de organização, custos, regulamento, divulgação. Esse é o ponto: o automobilismo brasileiro é uma droga. E sempre que puder chamar a atenção para essa penúria de dar dó, chamarei.
Só isso.
Aproveitando, bem legal o passeio de motos. Teve mais motoqueiro na pista nesse evento da GT3 do que tivemos de gente nas arquibancadas nas últimas dez etapas acumuladas do Paulista, da qual a Classic Cup faz parte. Como se vê, a “minha” categoria é outro desastre de público.