Quem mais curtiu o chato GP da Espanha de hoje foi a Hortência.
E com quatro vitórias em cinco corridas, algo que deve ser raro (meu time de repórteres está levantando quem já fez isso) Button é o nome do ano. E a Brawn, a coisa mais bacana que já apareceu na F-1.
O GP espanhol, como sempre, foi aborrecido. Exceto por alguns pequenos dramas como o de Massa no fim, mas sobre ele falarei mais tarde, porque estou esperando um telefonema de Barcelona para saber exatamente o que aconteceu. Hoje é capaz de demorar. Gola Profonda não dá notícias desde ontem.
Button à parte, o grande nome da corrida foi Marquinhos Webber, que levou dois na estratégia (e não creio que Vettel vá reclamar da equipe) e foi ao pódio com autoridade. Alonso fez a dele, conduzindo seu Twingo aos pontos, algo que Nelsinho, discretíssimo, nem cogitou fazer. A McLaren deu pena. O resto foi o resto.
No fim das contas, aquilo que este visionário, eu, previa aconteceu. A relação de forças não se alterou com a abertura da temporada europeia. A McLaren andou para trás. A BMW Sauber continua uma bomba. A Renault vive de Alonso. E a Ferrari pode até ter melhorado o carro, mas lembra cada vez mais os divertidos anos de confusões a granel até a chegada de Schumacher & cia. Na frente, Brawn e Red Bull. Que fizeram bons carros. Não tem tanto segredo assim.