A melhor volta de Alonso também é digna de nota. Se ele tivesse feito uma boa classificação, largando entre os sete ou oito primeiros, poderia brigar um pouco mais na frente. Fez dois pontos igualmente suados, mas pouco representativos.
Kovalento fechou a zona de pontos sem brilho. Afinal, era terceiro na primeira volta, depois de ótima largada. Depois foi ficando para trás, como de hábito. Hamilton, que também largou bem, furou o pneu na primeira curva e deu adeus a qualquer chance de um resultado que pudesse anotar no currículo.
Os piores na largada foram Trulli e Piquet-pimpolho, despencando cinco posições cada. Ambos terminaram a prova sem aparecer. Um deles, Nelsinho, pode ser que nem apareça na Hungria. Saberemos por seu Twitter, que hoje ainda não foi atualizado.
Deu pena, mesmo, de Sutil. Chegou a andar em segundo, estava muito perto de fazer os primeiros pontos da Force India, mas foi burro demais na saída dos boxes ao tentar dividir uma curva com Raikkonen. Deixa passar, o cara já o tinha acertado em Mônaco um dia, não tem nada a perder… Muito, muito ingênuo.
E, fechando, boa atuação de Glock, saindo dos boxes e terminando em nono, o que não vale nada, e péssima, de novo, da dupla da BMW Sauber — que conseguiu, neste ano, fazer um carro ao mesmo tempo muito feio e muito lento.
Ah, e teve também a despedida de Bourdais. Para alegria de Kimi. Segundo meu amigo Gola Profonda, Raikkonen decidiu abandonar quando disseram a ele que o francês estava se despedindo do pessoal da Toro Rosso no pitwall. “Eu também vou lá dizer tchau pro caolho”, falou Kimi, parando o carro.