Blog do Flavio Gomes
F-1

TEDESCAS (11)

SÃO PAULO (os caras) – Agora, o resto. Os destaques da prova, Red Bull à parte, foram petit Rosberg e Massa. O filhote de Keke largou em 15º e terminou em quarto, graças a uma largada excelente (ganhou seis posições) e a um ritmo forte mesmo com seu Williams pesado, esticando muito o primeiro stint. Massa fez mais […]

SÃO PAULO (os caras) – Agora, o resto. Os destaques da prova, Red Bull à parte, foram petit Rosberg e Massa. O filhote de Keke largou em 15º e terminou em quarto, graças a uma largada excelente (ganhou seis posições) e a um ritmo forte mesmo com seu Williams pesado, esticando muito o primeiro stint. Massa fez mais ou menos o mesmo e ainda teve o trabalho extra de brigar com Barrichello e Vettel durante boa parte da corrida. Levou um troféu para casa suado e merecidíssimo, em seu primeiro pódio no ano.

A melhor volta de Alonso também é digna de nota. Se ele tivesse feito uma boa classificação, largando entre os sete ou oito primeiros, poderia brigar um pouco mais na frente. Fez dois pontos igualmente suados, mas pouco representativos.

Kovalento fechou a zona de pontos sem brilho. Afinal, era terceiro na primeira volta, depois de ótima largada. Depois foi ficando para trás, como de hábito. Hamilton, que também largou bem, furou o pneu na primeira curva e deu adeus a qualquer chance de um resultado que pudesse anotar no currículo.

Os piores na largada foram Trulli e Piquet-pimpolho, despencando cinco posições cada. Ambos terminaram a prova sem aparecer. Um deles, Nelsinho, pode ser que nem apareça na Hungria. Saberemos por seu Twitter, que hoje ainda não foi atualizado.

Deu pena, mesmo, de Sutil. Chegou a andar em segundo, estava muito perto de fazer os primeiros pontos da Force India, mas foi burro demais na saída dos boxes ao tentar dividir uma curva com Raikkonen. Deixa passar, o cara já o tinha acertado em Mônaco um dia, não tem nada a perder… Muito, muito ingênuo.

E, fechando, boa atuação de Glock, saindo dos boxes e terminando em nono, o que não vale nada, e péssima, de novo, da dupla da BMW Sauber — que conseguiu, neste ano, fazer um carro ao mesmo tempo muito feio e muito lento.

Ah, e teve também a despedida de Bourdais. Para alegria de Kimi. Segundo meu amigo Gola Profonda, Raikkonen decidiu abandonar quando disseram a ele que o francês estava se despedindo do pessoal da Toro Rosso no pitwall. “Eu também vou lá dizer tchau pro caolho”, falou Kimi, parando o carro.