Blog do Flavio Gomes
F-1

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SÃO PAULO (vale-tudo) – Primeiro foi Rubens Barrichello, que declarou em Valência ter indicado Nelsinho Piquet para o lugar de Massa em conversa com Stefano Domenicali, chefão da Ferrari. Agora, o faz-tudo de Piquet-pimpolho é quem lança, via Twitter, a possibilidade de ele entrar no lugar de Luca Badoer depois da corrida de Spa — […]

SÃO PAULO (vale-tudo) – Primeiro foi Rubens Barrichello, que declarou em Valência ter indicado Nelsinho Piquet para o lugar de Massa em conversa com Stefano Domenicali, chefão da Ferrari. Agora, o faz-tudo de Piquet-pimpolho é quem lança, via Twitter, a possibilidade de ele entrar no lugar de Luca Badoer depois da corrida de Spa — para este fim de semana, não haveria tempo.

Acho que é apenas uma balão de ensaio, mas não vejo a ideia com maus olhos. Aliás, eu pegaria Sébastien Bourdais, pela intimidade com os motores, pelo menos. Independentemente do nome, Nelsinho ou Bourdais, acho que ficou claro que um piloto inativo, como Badoer, não vai funcionar. O desempenho do italiano foi tão ruim que começo a achar que Schumacher teve muita sorte ao sentir as dores no pescoço. Embora, claro, o alemão seja de um planeta diferente do do piloto de testes da Ferrari.

O episódio Badoer, no final das contas, escancarou outra realidade, para além de suas deficiências como piloto de corrida, naturais para quem não disputava um GP havia dez anos. A proibição de testes na F-1 vai dificultar muito o surgimento de novos pilotos, emperrando um pouco uma renovação que se faz necessária, quando se olha para a pouca competitividade de gente como Trulli, Heidfeld e Fisichella, por exemplo.

Não duvido da capacidade de ninguém parado há algum tempo, nem da molecada que está na GP2, mas para voltar à forma, ou se adaptar ao universo muito peculiar da F-1, não tem outro jeito. É preciso treinar.