Blog do Flavio Gomes
F-1

FRACA (2)

PARIS (longe, o 2D) – Bonjour, macacada. O blog ficou meio abandonado ontem por conta de um breve voo, mas a primeira parte está cumprida e aproveitei a pausa para ler todos os comentários sobre a entrevista de Piquet-pai a Reginaldo Leme. Ontem, antes de sair, assisti à íntegra no GloboEsporte.com. Sim, ficou claro que o […]

PARIS (longe, o 2D) – Bonjour, macacada. O blog ficou meio abandonado ontem por conta de um breve voo, mas a primeira parte está cumprida e aproveitei a pausa para ler todos os comentários sobre a entrevista de Piquet-pai a Reginaldo Leme.

Ontem, antes de sair, assisti à íntegra no GloboEsporte.com. Sim, ficou claro que o problema maior do que foi ao ar no “Fantástico” foi a edição desastrosa. Por isso pareceu tão ruim a entrevista. Só escolheram trechos desimportantes e confusos. O problema é que Piquet não chorou, tirando as referências dos editores do programa. Se tivesse chorado, seria fácil: fecha no rosto, nos olhos vermelhos, nas rugas, gran finale, volta para o apresentador com ar contrito, padrão Globo.

Bem, algumas das perguntas a que me referi abaixo foram feitas e, mesmo sem ter sido muito incisivo, o Regi conseguiu tirar de Piquet — ao menos entendi assim — que se Nelsinho não fosse demitido, o caso que ele chama de “crime” teria caído no esquecimento familiar e seria varrido para baixo do tapete da sala.

O ponto que dei a Nelson-pai por ter procurado a FIA no fim do ano passado, pois, retiro agora.

Seu discurso é muito contraditório. Odes à FIA, à preocupação com a lisura e a honestidade, alívio por ajudar a melhorar o automobilismo, elogios à pureza da F-1, tudo certo, tudo legal. Mas só porque o filho perdeu o lugar. Se o contrato com a Renault tivesse sido mantido, ninguém saberia de nada. E aí não haveria lisura, preocupação em melhorar o automobilismo, pureza, picas.

Muito raso, o raciocínio.