Como se nota, estou numa fase Trabi. A propósito, Gerd andou viajando por aí. Meus amigos nobres da Prússia precisaram de um carro…
ODEIO A IVETE
SÃO PAULO (crime) – Eu não curto a Ivete Sangalo. Gostava quando ela liderava trio elétrico, era mais divertida e autêntica. Depois, virou celebrity demais, afetada demais, televisiva demais, embora as belas pernas nunca tenham mudado, o que é um consolo. Aliás, uma vez, numa mesa de restaurante, disse que achava a Ivete Sangalo meio ridícula e midiática demais e a mulher de um conhecido meu me olhou com cara de nojo. Talvez não tenha entendido o que é midiática. Mas não importa.
O caso é que soube hoje por um twitteiro/blogueiro/vemagueiro que há dois anos os irmãos da Ivete Sangalo compraram para ela um Belcar cinza 1964. Isso mesmo, um DKW, porque os pais tiveram um, algo assim. Até conheço o carro.
Passei a simpatizar imediatamente com Ivete Sangalo, que virou minha musa favorita.
Aí o cara me conta que ela não ficou com o carro, deu para um músico.
Como assim, ganha um DKW e dá para os outros?
Agora, odeio de verdade a Ivete Sangalo.
O FUTURO DE KIMI
SÃO PAULO (qualquer uma) – Primeiro se falou muito em McLaren, depois insinuou-se algo na Brawn, agora comenta-se que é a Toyota o destino de Kimi Raikkonen. Pelo menos a equipe diz que fez uma proposta. Seria ótimo para o time, claro, mas desconfio que não muito para ele. Afinal, a Toyota nunca fez nada de interessante na F-1 desde a chegada à categoria, em 2002. Não mudou nem a pintura dos carros e o visual dos uniformes dos mecânicos. E o rango é ruim.
Quinta-feira, naquela coletiva da Ferrari que eu apresento, perguntei ao Raikkonen se ele tinha planos para 2010. Sua resposta foi esclarecedora e longa. Duas letras: “No”. Ele pode correr no Mundial de Rali? Pode. Pode continuar na F-1? Pode. Pode não fazer nada? Pode. Kimi é um sujeito estranho e, por isso mesmo, gosto dele. E seu primeiro carro foi um Lada.
Eu, se fosse a McLaren, insistiria nele. Se fosse Ross Brawn, idem.
Falando em Raikkonen, aí embaixo está uma foto enviada pelo Tiago Marçal, blogueiro do pedaço. Ele e uma turma de fino-brasileiros, torcedores de todos os pilotos finlandeses de todos os tempos, levaram faixas e vodca, e bandeiras e tudo mais a Interlagos, domingo. E encontraram uns finlandeses de verdade que não se importaram em tomar Nova Schin. “O que vale é que tem álcool”, disseram. Entre eles, tinha até um que se chamava Mika Salo. Mas não era aquele, era outro.
Finlandeses são divertidos.