ONDE NADA ACONTECE (e o tempo para) – Retrô foi o adjetivo mais ouvido na apresentação do R30, o novo carro da Renault. O time adotou as cores amarelo e preto, sua marca registrada em competições desde priscas eras. Os Renault de F-1 dos anos 80, especialmente, marcaram época com pintura parecida.
Petrov, como se esperava, foi apresentado como segundo piloto. Não se sabe o que esperar dessa equipe, que nem mais pertence à Renault, e sim a um fundo de investimento. Claro que o pessoal que trabalha, tanto na Inglaterra quanto na França, é praticamente o mesmo. Mas o comprometimento da montadora foi bem reduzido. Se dependesse de seu presidente, o brasileiro Carlos Ghosn, o time poderia passar a se chamar Genii Racing sem problema algum.
As cores se sobrepuseram a qualquer olhar mais apurado tecnicamente, e para o R30 vale tudo que já foi dito dos outros. É preciso começar a andar para dizer alguma coisa. O bico é mais baixo que o dos carros já apresentados, mas desconfio que usaram o nariz do ano passado, e isso muda no primeiro teste. O difusor duplo foi oculto, assim como na Ferrari, na McLaren e na BMW Sauber.
Com a confirmação de Petrov, faltam duas vagas a serem preenchidas para 2010, uma na USF1 e outra na Campos, as duas equipes que, segundo Bernie Ecclestone, dificilmente alinharão no Bahrein. O detalhe é que a grana russa que o piloto trouxe ainda não foi expressa em adesivos no carro, nem em bordados nos macacões.
