Blog do Flavio Gomes
F-1

FAZ UM 21

SÃO PAULO (na correria) – A julgar pela entrevista de Colin Kolles, o novo chefe da ex-Campos, possivelmente futura Meta, ao jornalista inglês Adam Cooper, Bruno Senna só fica no time se chegar com grana no bolso. Ele diz que a equipe, em resumo, não existe. A Dallara está fazendo os carros na Itália, mas […]

SÃO PAULO (na correria) – A julgar pela entrevista de Colin Kolles, o novo chefe da ex-Campos, possivelmente futura Meta, ao jornalista inglês Adam Cooper, Bruno Senna só fica no time se chegar com grana no bolso. Ele diz que a equipe, em resumo, não existe. A Dallara está fazendo os carros na Itália, mas na Espanha tudo que há é um punhado de caras de software “que nunca viram um carro de F-1 na vida”. A fábrica, em suas palavras, é um nada total. Se a equipe conseguir fazer dois carros, eles vão para a pista no Bahrein sem testes. Com sorte, conseguirão ligar o motor.

A situação é dramática. Para Bruno, pelo jeito, o negócio é se sentar com aqueles que o patrocinaram até a GP2 para tentar a verba necessária. Conseguindo, corre. Caso contrário, não. E tem bastante gente com dinheiro disposto a pagar para andar nesse time-fantasma. Virou uma questão de quem paga mais leva.

Está mais do que claro, olhando para o que acontece com a Campos e a USF1, que os critérios de escolha das novas equipes, adotados pela FIA no ano passado, foram totalmente furados.