SÃO PAULO (gênios) – É um verdadeiro espetáculo o sistema de duto frontal da Ferrari, operado pelo piloto de dentro do cockpit. A bossa foi inventada pela McLaren, que também facilita demais a vida de seus pilotos, obrigando-os a tapar um buraco com o joelho. Tudo para melhorar o fluxo de ar para a asa traseira e ganhar velocidade nas retas. OK, funcionou lá, vai funcionar aqui, pensou algum engenheiro de Maranello.
E bolou algo parecido, que é acionado com o dorso da mão esquerda, muito prático, o piloto precisa apenas tirar a mão do volante, ora, ora, para quê mão no volante?, tem duas, uma pode perfeitamente ficar tapando um buraco na parede do cockpit, piloto não é maneta, que se vire.
Parece que havia um sistema alternativo, com rolhas, mas Alonso e Massa acharam um pouco complicado. Segundo o mesmo técnico, era o melhor de todos, o mais engenhoso, e foi uma pena que os pilotos demonstraram tanta má-vontade.
Funcionaria conforme descrito abaixo,já que tive acesso aos planos.
Primeiro, seria feito um cálculo de quantas vezes o sistema deveria ser acionado por corrida. Em Barcelona, por exemplo, com 66 voltas e três trechos retos por volta, 198 vezes.
Um pequeno cesto com 198 rolhas seria pendurado na parede interna do cockpit, do lado direito, como aqueles que a gente usa na área de serviço para pregadores. O piloto teria apenas de pegar uma rolha na entrada da reta com a mão esquerda, mantendo a direita no volante. Aí, colocar a rolha no orifício durante o tempo necessário. Na freada, era só arrancar a rolha e atirar para a torcida, autografada.
Além da má-vontade dos pilotos, o sistema foi descartado porque aumentaria o peso do carro em 120 gramas.
Abaixo, o sistema escolhido, que me foi enviado por vários blogueiros. Muito engenhoso, também. E prático.