Blog do Flavio Gomes
#69

DOMINGO NO PARK (1)

SÃO PAULO (tudo lindo) – Começando pelo fim, porque consegui subir este vídeo no YouTube só agora. O outro vai amanhã… Este compacto é da segunda bateria de domingo no Velopark. O Meianov estava em 11º no grid, montado com o resultado da primeira corrida. Enquanto esperava a largada, a temperatura do meu motor começou […]

SÃO PAULO (tudo lindo) – Começando pelo fim, porque consegui subir este vídeo no YouTube só agora. O outro vai amanhã…

Este compacto é da segunda bateria de domingo no Velopark. O Meianov estava em 11º no grid, montado com o resultado da primeira corrida. Enquanto esperava a largada, a temperatura do meu motor começou a subir. Mas depois normalizou. O problema maior foi outro: as marchas começaram a escapar.

Isso tinha acontecido no começo do ano, mas trocamos o garfo e o problema não se repetiu. Só que domingo, na metade da primeira bateria, eu percebi que tinha voltado. De qualquer forma, foi mais ou menos tranquilo nas três primeiras voltas. Escapava só a terceira. Tem um bom trecho dessa pista que faço em terceira, e era obrigado a guiar com uma mão só no volante.

Da metade da corrida para a frente, começou a ficar crítico. Escapava a terceira, não entrava a segunda nem a quarta direito, foi um drama. Tanto que fiz minha melhor volta, 1min19s203, na quinta. Foram 15. Daí para a frente, passei a virar acima de 1min22s, um horror. Mas era importante acabar a prova. No finalzinho, o motor apagou na entrada da reta dos boxes. Encostei o carro, mas tentei umas três vezes e funcionou de novo, e assim vi a quadriculada.

Terminei em décimo. A vitória na geral foi do Opala do Giuliano Makowski, com o Fiat 147 do Rogério Franz colado nele, 0s219 a diferença. Os dois são do Gaúcho. O melhor “paulista” foi o Tranjan Trovão Azul, em quarto. O Fernando Daier ficou em quinto com o Fusca, o Marcelo Giordano terminou em sexto com seu Fiat e o Nenê Finotti foi o oitavo com o Topolino, que largou em último e no final teve uma mangueira de água furada. Mas fez a melhor volta da prova, 1min11s246.

A performance do Meianov não foi lá essas coisas. Como acontece em Interlagos, meus tempos de volta ficaram muito acima do pelotão imediatamente à frente (Marcelo, Tranjan e Giordano virando na casa de 1min14s) e muito abaixo do pelotão imediatamente atrás (os DKWs, a Carretera e o Rabo Quente virando acima de 1min30s). Aí não tem briga com ninguém.

Mesmo assim foi legal, claro. Guiar numa pista diferente, buscar limites, entender uma curva, é tudo muito legal.

O regulamento do Gaúcho de F-Classic é diferente do nosso e confesso que não me preocupei muito em decifrá-lo. Eu estava numa categoria “Especial” e no fim das contas, somados os resultados das duas corridas, terminei em terceiro. Na geral, oitavo (explica-se pelo fato de que alguns que chegaram à minha frente na primeira bateria não terminaram a segunda). A regularidade do Meianov acabou sendo recompensada. Ele terminou as duas provas, meio se arrastando na segunda, mas acho que não fez feio.

Foi tudo espetacular, desde as primeiras horas no Velopark. Voltaremos. E tomara que o pessoal do Sul consiga organizar uma vinda a SP para uma de nossas etapas.

Daqui a pouco coloco uns links com álbuns de fotos muito legais. Até já.