SÃO PAULO (vai mal) – Vale registrar… Hoje, ao voltar a Interlagos pela primeira vez duas semanas depois do GP do Brasil, deu para notar que as coisas andam diferentes por lá. Os treinos marcados para o período da manhã atrasaram porque havia máquinas na pista desmontando estruturas usadas no GP do Brasil. E esses treinos estavam marcados havia um bom tempo. A pista, salvo engano, deve ter o automobilismo como prioridade. Não é o que vem acontecendo.
Outra coisa: onde foi parar a lanchonete? O que vamos comer e beber, nós que passaremos o dia na pista? E os mecânicos, os convidados? Qual a opção que o autódromo nos oferece?
A nova administração de Interlagos não está agradando. Houve alguns bate-bocas duros no fim de semana dos 500 Km entre gente importante, que tem história no automobilismo brasileiro, e gestores recém-chegados. Chegaram a ameaçar o cancelamento da corrida. Os carros que participaram da prova não tinham os boxes liberados quando chegaram ao autódromo. Me parece algo inaceitável.
Hoje percebi, por exemplo, que faltam latões de lixo nos boxes. E que colocaram uma barra de ferro de uma dessas estruturas provisórias sobre uma barreira de pneus no S do Senna. Se alguém bate lá, leva uma barra de ferro no meio da ideia.
Seria bom se esse pessoal que assumiu entendesse que o autódromo, quando é alugado para quem quer que seja, precisa ser entregue em condições de uso. Não me interessa se os valores pagos são altos ou baixos. Isso é outro problema. Esses valores são estabelecidos pela SPTuris, que é responsável pelo “equipamento”, como gostam de dizer os que trabalham na Prefeitura. E nós, usuários, temos o direito de receber a pista em pleno funcionamento. Não é o que vi.
Vai mal, muito mal.
