Na parte técnica, o mais importante. A partir de 2013, os motores da F-1 passarão a ter 4 cilindros, 1.600 cc de cilindrada e giros limitados a 12 mil rpm, com injeção de combustível de alta pressão a 500 bar. Hoje são V8 de 2,4 litros e 18 mil rpm. Segundo a FIA, a mudança vai ao encontro das necessidades de reduzir o consumo de gasolina (será 35% menor), e os carros terão sistemas de recuperação de energia e tal. A entidade garante que os níveis de performance não vão cair.
Cada piloto poderá usar cinco motores em 2013. A partir de 2014, quatro. Já para o ano que vem os câmbios deverão durar cinco provas consecutivas, e não quatro como nesta temporada. E a partir de 2012 as comunicações de rádio serão liberadas para as transmissões de TV.
Motores de 4 cilindros já foram usados antes, por isso ninguém precisa ficar desesperado. É fato que a indústria automobilística vem, aos poucos, eliminando musculosos V12, V10 e V8 de suas linhas de montagem. Estão fora de moda para o uso rotineiro, gastam muito, são caros para produzir e atualmente só aparecem em superesportivos caríssimos que mal saem da garagem.
As montadoras terão dois anos para desenvolver as novas unidades. Hoje, fazem motores para a F-1 a Ferrari, a Mercedes, a Cosworth e a Renault. Mas a Lada faz ótimos motores 1.6 de 4 cilindros, com o do Meianov. Se quiserem, posso dar umas dicas.