Blog do Flavio Gomes
F-1

F150

SÃO PAULO (que forno, putz) – Saiu do forno o primeiro carro de 2011. Como quase sempre, a Ferrari. Se chama F150, a gente já contou aqui, pelo sesquicentenário da unificação da Itália. Nada revolucionário à vista, mesmo porque revoluções, normalmente, acontecem sob a carenagem. E eu me divirto com as descrições feitas pela imprensa, […]

SÃO PAULO (que forno, putz) – Saiu do forno o primeiro carro de 2011. Como quase sempre, a Ferrari. Se chama F150, a gente já contou aqui, pelo sesquicentenário da unificação da Itália. Nada revolucionário à vista, mesmo porque revoluções, normalmente, acontecem sob a carenagem. E eu me divirto com as descrições feitas pela imprensa, toda a imprensa mundial, sempre que pinga um carro novo. O bico é assim, o perfil é assado, há um novo difusor e uma nova aleta, e por aí vai.

Carros de corrida, quando parados, têm de ser bonitos. Quando na pista, rápidos. É o que importa.

No mais, quanto às novidades, é meio óbvio que nenhum carro será visualmente assombroso, porque o regulamento técnico da F-1 é restritivo e tal. O último a surpreender foi aquele da Williams, que parecia um barbeador. Por isso, no fim das contas, a gente acaba se atendo a detalhes da pintura, por exemplo. No caso ferrarista, eles mudaram o logotipo da equipe. Ficou parecendo meio maço de Marlboro. Para os objetivos tabagistas do anunciante, digamos que funcionou bem. Pintaram a bandeira da Itália na traseira da asa traseira (estou achando que Montezemolo está com más intenções) e é legal ver Pirelli de novo na F-1.