Blog do Flavio Gomes
F-1

AUSTRALOPITACOS (4)

SÃO PAULO (gênio) – O KERS é uma porcaria, é algo que sempre pensei. Uma tranqueira pesada, difícil de acomodar, complicada para resfriar, derrete baterias e atrapalha na hora de projetar o carro. Pelo jeito, Adrian Newey acha o mesmo. Ou melhor: acha que presta só para a largada — o Ricardo Divila falou nisso […]

SÃO PAULO (gênio) – O KERS é uma porcaria, é algo que sempre pensei. Uma tranqueira pesada, difícil de acomodar, complicada para resfriar, derrete baterias e atrapalha na hora de projetar o carro. Pelo jeito, Adrian Newey acha o mesmo. Ou melhor: acha que presta só para a largada — o Ricardo Divila falou nisso no nosso especial de apresentação da temporada.

O papo em Melbourne hoje, depois do massacre de Vettel sobre a concorrência na classificação, é esse. O alemão não aciona o KERS durante as voltas. Newey teria projetado um mini-KERS para os carros da Red Bull. Levinho, bateria pequenininha, para usar apenas na largada. Dar o salto na frente, e pronto.

E como carregá-lo, já que sua energia advém do calor gerado nas freadas? Na volta de instalação e na volta de apresentação. Vettel e Webber vão frear o carro várias vezes para acumular a energia necessária antes do início da prova. E, aí, o mini-KERS estará prontinho para a largada.

Newey é o fodão do Bairro Peixoto. Mas a Red Bull, claro, não confirma nada. E antes que perguntem, o KERS não é obrigatório.

Tem gente, também, que acha que além do mini-KERS, Newey fez umas asas dianteiras marotas. Vamos ver a gritaria dos adversários depois da surra de logo mais.