Blog do Flavio Gomes
Classic Cup

CLÁSSICOS NA REDE

SÃO PAULO (e vamos em frente) – A Classic Cup está se reestruturando, sob a batuta do piloto André Mello. Primeiro ato: nosso site oficial entrou no ar, com informações sobre o campeonato, regulamento, fotos e vídeos. A categoria passou por várias fases desde o nascimento, em 2003, como Historic Racing Cars. Já nem lembro […]

SÃO PAULO (e vamos em frente) – A Classic Cup está se reestruturando, sob a batuta do piloto André Mello. Primeiro ato: nosso site oficial entrou no ar, com informações sobre o campeonato, regulamento, fotos e vídeos. A categoria passou por várias fases desde o nascimento, em 2003, como Historic Racing Cars. Já nem lembro quantos nomes tivemos depois disso: Autos Antigos, Superclassic, Históricos de Competição, agora Classic Cup…

Bem, não importa. Já tivemos grids com mais de 40 carros e hoje nos debatemos com largadas com duas dezenas de participantes, embora todos os mais de 40 estejam aí, prontinhos para correr. Problemas? Muitos. Custos altíssimos (uma inscrição custa mais de 900 reais para correr em Interlagos), autódromo largado, federação inoperante, clubes mambembes, o de sempre. Nada diferente do que acontece no moribundo automobilismo brasileiro.

Mas mantemos a alegria de correr, e é isso que importa.

O site é o primeiro passo para que a gente consiga retomar o momentum, como gostam de dizer os pilotos na F-1, perdido no final de 2008 — quando nossa associação de pilotos foi inexplicavelmente dissolvida pelos dirigentes não muito felizes com a condução de uma categoria por aqueles que realmente importam, os pilotos.

Bem ou mal, foram várias realizações nestes oito anos. Corremos todos os anos em Londrina desde 2007, estivemos no Velopark no ano passado, fizemos uma exibição de regularidade nas ruas de Lindoia em 2005, fomos o estopim do Clássicos de Competição em 2007 (um festival de antigos em Interlagos que, infelizmente, não vingou apesar do sucesso da edição de estreia), tivemos muita mídia, aparecemos na TV, em jornais e rádios, surgiram carros com “personalidade”, como o velho e bom #96, o valente Meianov, o desinibido Trovão Azul de Rogério Tranjan, o delicado Fiat 147 de Marcelo Giordano, além dos chevetteiros da Brandini e muitos, muitos outros.

Acima de tudo, fizemos muitas amizades nesse tempo todo. Vocês não têm ideia do que são os encontros em botecos da Vila Madalena depois das corridas. Nunca tão poucos mentiram tanto sobre suas façanhas em tão pouco tempo!

Que este site signifique um novo começo. Nós merecemos, sem falsa modéstia.