Blog do Flavio Gomes
F-1

CRISE BRAVA

SÃO PAULO (sacode a poeira) – A crise bateu forte na Williams. Sem pontos depois de três corridas em 2011, e sem nenhuma perspectiva de fazer nada de interessante neste ano, o time despachou Sam Michael e Jon Tomlinson, respectivamente diretor-técnico e chefe de aerodinâmica. Michael estava no time havia dez anos; Tomlinson completara cinco […]

SÃO PAULO (sacode a poeira)A crise bateu forte na Williams. Sem pontos depois de três corridas em 2011, e sem nenhuma perspectiva de fazer nada de interessante neste ano, o time despachou Sam Michael e Jon Tomlinson, respectivamente diretor-técnico e chefe de aerodinâmica. Michael estava no time havia dez anos; Tomlinson completara cinco anos de casa.

Mike Coughlan foi contratado para chefiar a turma. Lembram dele? O cara da McLaren que recebia segredos da Ferrari passados por Nigel Stepney. O espião receptor. O homem que mandava tirar xerox em Woking. Andava errático por aí, na Nascar, depois de flertar com a Stefan GP — que acabou não conseguindo vaga no Mundial.

A Williams não vence uma corrida desde o GP do Brasil de 2004, com Montoya. É uma ex-grande que depende de um sopro da sorte para voltar a ser o que era. Algo como o que aconteceu com a Brawn em 2009. Mas é cada vez mais difícil. A sorte precisa ser ajudada pela competência e por dinheiro, na F-1. E ambos andam faltando à Williams nos últimos tempos. Infelizmente, não se vive só de história.