Blog do Flavio Gomes
F-1

HAMILTON

SÃO PAULO (eu gosto) – Lewis Hamilton bateu em quatro pilotos nas últimas duas corridas: Massa, Maldonado, Webber e Button. Como se vê, ele não tem preferência por adversário. Deu numa Ferrari, numa Williams, num Red Bull e numa  McLaren. Recebeu punições e, aparentemente, uma chamada de Ron Dennis no Canadá. E está conversando com […]

SÃO PAULO (eu gosto) – Lewis Hamilton bateu em quatro pilotos nas últimas duas corridas: Massa, Maldonado, Webber e Button. Como se vê, ele não tem preferência por adversário. Deu numa Ferrari, numa Williams, num Red Bull e numa  McLaren. Recebeu punições e, aparentemente, uma chamada de Ron Dennis no Canadá.

E está conversando com a Red Bull.

Pelo menos é o que diz a “Autosport”. Seria interessante. Lewis é da McLaren praticamente desde que nasceu. Está na quinta temporada na F-1 e já foi campeão uma vez, em 2008, depois de uma temporada de estreia excepcional, em 2007. Mudar de ares? Sempre é bom. Relações se desgastam. Muitas vezes acabam.

Hamilton tem uma característica marcante, a agressividade. Que às vezes esbarra no exagero, como ontem em Montreal na disputa com Button — era a terceira volta da corrida sob bandeira verde, chovendo, uma tentativa desnecessária.

Mas a pergunta é: quando uma tentativa de ultrapassagem é desnecessária? Vendo pela TV, é fácil dizer. Estando dentro de um carro de corrida, menos. Hamilton percebeu uma possibilidade e foi. Em geral, é melhor do que ficar uma corrida toda ensaiando e estudando. Para o público, pelo menos. Para quem é abalroado, não.

Lewis precisa dosar o pé? Talvez. Emerson Fittipaldi acha que sim. Mas se começar a dosar o pé será o mesmo Hamilton? Talvez não.

Eu gosto do estilo. E acho que quando passa do limite do razoável, tem mais é de ser punido. Existem comissários para isso. Mas não crucificado. Desde que não coloque a vida de ninguém em risco. Algo que não me lembro de ter acontecido.