Blog do Flavio Gomes
F-1

HISTÓRIA ESTRANHA

SÃO PAULO (sei lá) – A Audi estaria por trás da ideia de mudança dos motores da F-1 para 4 cilindros turbo 1.6 a partir de 2013. É o que diz Adrian Newey. E a FIA, disposta a atrair a marca (o que significaria trazer a gigantesca VW), acabou propondo esse formato às equipes. Depois […]

SÃO PAULO (sei lá) – A Audi estaria por trás da ideia de mudança dos motores da F-1 para 4 cilindros turbo 1.6 a partir de 2013. É o que diz Adrian Newey. E a FIA, disposta a atrair a marca (o que significaria trazer a gigantesca VW), acabou propondo esse formato às equipes.

Depois Ingolstadt teria voltado atrás e aí decidiram por um V6 1.6 a partir de 2014.

A Audi, vira e mexe, é colocada nas especulações sobre entrar na F-1. Anos atrás, Mario Theissen, da BMW, nos disse num jantar que a decisão já estava tomada. “Só resta saber quando, exatamente, eles vêm.” No fim, a Audi nunca veio e sempre negou o interesse. Nem a VW.

As quatro argolas investem no DTM e em Le Mans. É algo que a fábrica considera mais adequado às suas necessidades. Nas provas de protótipos, desenvolve um monte de coisa, de novos materiais a combustíveis alternativos. Nas de Turismo, mantém-se na mídia numa briga eterna de mercado com a Mercedes.

Dia desses li uma entrevista do chefe da Audi para as corridas, Wolfgang Ullrich, e ele não parece curtir muito monopostos. “Corridas de fórmula não têm relevância para as ruas e estradas. Em Le Mans, um de nossos carros andou mais do que um carro de F-1 durante uma temporada inteira e gastou 42% menos em combustível, com uma média de velocidade maior. Isso é relevante.”

Não dá para tirar sua razão.