SÃO PAULO (21 anos, já) – Foi nos treinos para o GP da Espanha, em Jerez, que Martin Donnelly sofreu o acidente mais impressionante que vi ao vivo, em 1990. Seu corpo estendido no chão, grudado ao banco que foi arrancado do carro, é imagem que entrou para as clássicas da F-1. E hoje, em Goodwood, Donnelly voltou a guiar uma Lotus 102, igual àquela em que bateu.
Naquele dia, fui correndo para o meio da pista. Cheguei antes da ambulância. Eram tempos sem muitas restrições nos autódromos. Guardo até hoje alguns pedaços amarelos daquele carro que catei no chão.
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