Blog do Flavio Gomes
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SÃO PAULO (e o sono, como faz?) – Bem, macacada, já de volta do mais longo dia em Interlagos. O intervalo entre a nossa classificação, 8h30, e a largada, depois das 15h, foi ótimo para ver amigos, ler tudo sobre o Bahrein, bater papo, tirar fotos, ficar com meus moleques, que foram ver a corrida, […]

SÃO PAULO (e o sono, como faz?) – Bem, macacada, já de volta do mais longo dia em Interlagos. O intervalo entre a nossa classificação, 8h30, e a largada, depois das 15h, foi ótimo para ver amigos, ler tudo sobre o Bahrein, bater papo, tirar fotos, ficar com meus moleques, que foram ver a corrida, e tudo mais. Mas cansou.

Acho que hoje fizemos uma de nossas melhores corridas, eu e o Meianov, apesar do resultado pouco expressivo. Éramos 28 no grid e terminei em 11° entre os carros da Classic Cup. Contando a turma da TCMP, fui o 16°. Só sei que andei o bastante para chegar em 11° na geral, considerando todo mundo, e aí sim, com um grid gordo, teria sido um resultado bem legal.

O problema é que no fim eu e o Passat do Castilho, da TCMP, nos tocamos no Bico de Pato (andamos perto boa parte da prova, como mostra a foto acima, do Dyonysyo Pyerotty). Acho que foi uma daquelas cagadas duplas. Tentei passar por dentro, acho que ele não viu, rodei e perdi quatro posições gerais. Como o Passatão teve problemas no fim, era bem provável que eu conseguisse passá-lo também. Na minha categoria, a rodada não afetou nada. Terminei em terceiro. E o mais legal de tudo foi receber o troféu do meu filhote mais novo, que ainda ganhou uma enorme garrafa de champanhe do Zé Augusto, o vencedor na nossa Turismo Light, tornando-se seu fã.

Acho que larguei bem, quase bati no Gran Torino do Adonis, e nas três ou quatro primeiras voltas o Meianov foi valente e passou muita gente. Estava bem bacana, cheguei a andar perto de carros normalmente muito mais velozes em maiores dificuldades. Num determinado momento abri bem do Passat do Castilho e estava tranquilo, mas meu carro começou a sair de frente demais nas duas curvas mais lentas do circuito e fui perdendo tempo até ele me passar, eu tentar o troco e acontecer o toque. A vitória na geral, para variar, foi do Mariano Cirello, de Puma Della Barba, um foguete pilotado de forma impecável.

Interlagos estava agitada nos boxes e, como sempre, deserta nas arquibancadas. Amanhã tem Brasileiro de Marcas e vamos ver como será o público.

A foto abaixo é do Marcos Júnior, do portal Terceiro Tempo. Tem mais aqui.