Blog do Flavio Gomes
#69

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SÃO PAULO (voltamos!) – A Classic Cup, graças ao esforço do nosso presidente-teatrólogo André Mello e à dedicação de pilotos e equipes, está bombando de novo. Foi muito legal sábado, nada menos do que 37 carros num grid lindo com 15 modelos diferentes: Puma, Passat, Maverick, Karmann-Ghia, Chevette, Gol, Fusca, Dodginho, Uno, Opala, Fiat 147, […]

SÃO PAULO (voltamos!) – A Classic Cup, graças ao esforço do nosso presidente-teatrólogo André Mello e à dedicação de pilotos e equipes, está bombando de novo. Foi muito legal sábado, nada menos do que 37 carros num grid lindo com 15 modelos diferentes: Puma, Passat, Maverick, Karmann-Ghia, Chevette, Gol, Fusca, Dodginho, Uno, Opala, Fiat 147, Lada, Voyage, Escort e Ford Torino.

Venceu o Cirello na geral, com seu Puma “Della Barba” quase imbatível, e vimos uma briga maravilhosa pelo segundo lugar entre o Carlos Braz e o Carlão Barros com dois Passats. Teve disputa o tempo todo em vários pelotões. O vídeo acima, do Edu Harmel, mostra bastante o Meianov nos primeiros cinco minutos. Depois o carro da on-board teve problemas e ficou para trás.

Minha corrida foi bacana, mas poderia ter sido bem melhor. Larguei em 27° com 2min15s286. Como sempre, na largada passei 25 carros, mais ou menos, e nas primeiras voltas nosso pelotão tinha Fiat, Opala, Fusca, Passat e o Torinão. Me virei como pude, mas na terceira volta, quando estava passando o Passat #23 do Silnei, esfregamos portas e me dei mal. Acho que ele forçou demais, eu estava por dentro na segunda perna do S do Senna e o rapaz, em vez de contornar a curva, me deu uma trancada razoável. Rodei. Perdi um tempão e várias posições. Cheguei a recuperar algumas e a disputa com o Torino do Adonis foi divertida, até ele quebrar o câmbio e espalhar óleo por metade da pista.

Como de costume, quando meus pneus esquentam a pressão sobre demais e o Meianov fica inguiável nas curvas de baixa. Mas estava dando tudo certo, me recuperando e lutando pelo pódio, até rodar na frente do estreante Erick Grosso quando tive de puxar uma segunda no Bico de Pato e meu jovem soviético saiu estilingando tudo.

Foi uma pena, porque os três favoritos da minha categoria abandonaram e eu tinha chance de chegar bem melhor. Um pódio dava, com certeza. Mas essa rodada no fim, na penúltima volta, me jogou para trás. Cheguei em quinto na divisão TL (Turismo Light) e em 17° na geral. O resultado não foi tão ruim. Mas fiz umas contas e perdi uns 25 segundos nas duas presepadas. Se eu descontasse esses 25 segundos do meu tempo total de corrida, terminaria em segundo na TL e 12° na geral, o que seria uma proeza e tanto. Paciência.

Agora, em Interlagos, acho que a gente só corre em dezembro. Tem Londrina em outubro, mas é no mesmo dia do GP do Japão e não sei se vou poder participar.

Meianov chegou ao Parque Fechado com marca de pneu de Passat na porta e de algum outro carro no paralama traseiro direito. Feridas de guerra. Ele vai acabar o ano bem amarrotado, coitado.

Briga com Passat, Torino e Fusca. Foto Dyonysyo Pyerotty