Blog do Flavio Gomes
#69

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  SÃO PAULO (droga) – Olha, 31 carros no grid, sábado de sol, tudo lindo e maravilhoso, mas minha corrida foi um lixo. Graças à última volta. Até então, estava bem, firme, forte, me mantendo em terceiro na categoria, à frente do Opala do Eduardo Carreiro, que mais cedo ou mais tarde vai andar mais […]

 

SÃO PAULO (droga) – Olha, 31 carros no grid, sábado de sol, tudo lindo e maravilhoso, mas minha corrida foi um lixo. Graças à última volta. Até então, estava bem, firme, forte, me mantendo em terceiro na categoria, à frente do Opala do Eduardo Carreiro, que mais cedo ou mais tarde vai andar mais que o Meianov.

Já está andando, aliás, mas não muito e ainda dá para brigar. Afinal, é um Opala, motorzão, um carro com história nas pistas e tal. Larguei atrás dele e de muitos outros, acho que em 25° (meu carro perdeu uma porca do acionamento do carburador na classificação e dei só uma volta cronometrada), mas passei na primeira curva em primeiro ou segundo na geral. Acho que foi isso, talvez um pouquinho mais atrás, 17° ou 20°, mas não muito. Está tudo provado nas fotos aí em cima, do Dyonysyo Pyerotty.

A primeira parte da prova foi divertida, briga com dois Fuscas e o Opalão, e dei dois dribles no Opalão no S do Senna que me encheram de orgulho. A direção de prova, pateticamente, esqueceu do safety-car na metade para juntar o pelotão. Fui tocando, do jeito que dava no asfalto lavado de óleo pelos motores que explodiram no treino da F-Vee, até que…

Chegou a última volta e eu tinha mais de meia reta para o Chevette do Luiz Gomes, que nem é da minha categoria. Chegaria em terceiro na TL, Turismo Light. Estava satisfeito, feliz e contente. Abri a volta falando com o Meianov muito claramente: não faz cagada agora, pelamor.

Mas eu fiz. No Laranjinha, peguei óleo, o óleo que evitei por 13 voltas, e rodei miseravelmente. O carro ficou de frente para uma dúzia de outros, percorrendo a retinha de ré. Ninguém bateu. Aí joguei na área de escape e o motor não pegou mais.

Uma desgraça. No fim, fiquei em 23° na geral, com 2min18s178 na melhor volta pelo ensaboado circuito. Terminaria em 20° se não fosse a rodada. E levaria um troféu do terceiro lugar na minha divisão. Ainda bem que o troféu era feio.

André Carrillo, com seu impecável Maverick #16 ganhou na geral, seguido pelo Paulo Sousa (Puma #7), pelo João Peixoto (Bianco #66), pelo Carlos Barros (Passat #913), pelo Carlos Braz (Passat #21) e pelo destaque do dia, Mauro Kern, que largou em 16° com seu lindo Karmann-Ghia #25 para terminar em sexto na geral. Foi bem demais.

Mas fiquei muito puto com minha rodada e não dei parabéns a ninguém.