Blog do Flavio Gomes
F-1

VÍCIO

SÃO PAULO (toma, negão) – Ross Brawn é diretor-técnico da Mercedes. Estrategista dos bons, cansou de ganhar corrida na Ferrari com táticas mirabolantes para Schumacher. De ótima reputação no meio, ganhou mais pontos ainda com sua incrível equipe de um ano só em 2009. Mas não teve cacife para bancar o time, claro, e hoje […]

SÃO PAULO (toma, negão) – Ross Brawn é diretor-técnico da Mercedes. Estrategista dos bons, cansou de ganhar corrida na Ferrari com táticas mirabolantes para Schumacher. De ótima reputação no meio, ganhou mais pontos ainda com sua incrível equipe de um ano só em 2009. Mas não teve cacife para bancar o time, claro, e hoje é empregado da Mercedes.

Em 2001 e 2002 foi agente ativo das papagaiadas da Ferrari na Áustria nos conhecidíssimos episódios envolvendo Schumacher e Barrichello. Ontem fez coisa parecida com Rosberg, que bovinamente aceitou e disse que se fosse com ele, tem “certeza que a equipe faria o mesmo”.

Só que Ross tem chefes, hoje: Niki Lauda e Toto Wolff. Ambos ficaram bastante contrariados com sua decisão de impedir Rosberguinho de passar Hamilton.

Ross talvez tenha de deixar de lado o vício de querer mandar em tudo de um jeito que, esportivamente, não agrada ninguém. Entre outras coisas porque em todas as ocasiões em que deu ordens explícitas para seus pilotos, ficou claro que elas eram desnecessárias e estapafúrdias.

Vai ser chamado às falas. Com toda razão.