SÃO PAULO (mas sobrevivemos) – Foi violenta a quinta etapa da Classic Cup sábado. Meu carro acabou todo arrebentado. Terminei em 22° na geral e em quarto na minha categoria. O resultado está aqui. Acho que terei de mudar a pintura, porque arregaçou demais. O Zuffo, do Opala, foi o primeiro a bater. Tinha tomado uma fechada forte dele antes, no S do Senna. Zuffo é um bom companheiro, gosto dele, amante de carros antigos (e adora um DKW), mas precisa dar uma controlada no ímpeto. Até lavrei um protesto na torre, mas contra a queima de largada dele, ultrapassando um monte de gente em duas voltas sob bandeira amarela.
Foi uma zona a largada, acho que nem largada direito teve, um caos. Gente desalinhada no grid, lá atrás o Fiat 147 e os dois Voyages tirando corrida nas voltas de apresentação, um horror. Precisamos conversar no próximo briefing porque a corrida de sábado foi bagunçada demais.
Enfim, antes já tinha tomado uma fechadaça monumental de um Voyage, no começo da corrida, e no fim da prova rodei no óleo da Junção e fiquei atravessado na frente do Fusca do Marquinho, que não teve como evitar a batida. Pedi mil desculpas a ele, porque parece que seu carro ficou bem detonado também. Mas ele entendeu que foi coisa de corrida e me deu um abraço.
O desempenho do Meianov não foi dos piores. Fiz quatro voltas na casa de 2min15s, a melhor delas em 2min15s039, um tempo bom para corrida..
O simpático soviético não corre em junho, estarei fora do Brasil. Vamos aproveitar para refazer tudo, paciência.