Bom, Meianov fez uma boa corrida hoje. Lutamos bastante. Larguei na pole da nossa categoria, a D1 (carros até 1.600 cc) e mantive a ponta por um bom tempo, até ser ultrapassado pelo Henry Kobayashi Shimura. Tinha bandeira amarela no local, ele não viu. No fim, ele quebrou e não foi necessário abrir um Boletim de Ocorrência.
As coisas estavam sob razoável controle até a entrada do safety-car, como estava combinado, na metade da prova. Aí o Dirceu Borboleta me passou. Também sob bandeira amarela. Mas a direção de prova não viu, paciência. Fui tentar buscar. E foi uma briga bem legal, Dirceu e seu Passat abóbora, eu e o Marcelo Caslini com seu Passat cítrico, os três colados a segunda metade da corrida toda. Faltando umas quatro voltas, Marcelo me passou. Me atrapalhei com um errinho do Dirceu, tirei o pé para não bater em caso de rodada dele, e o Caslini foi. Duas voltas depois passei ele de novo e fui buscar o Borboleta.
Sem velocidade de reta, minha única chance, eu já tinha percebido, era na freada do Bacião. E tinha de ser na última volta, porque senão ele teria tempo de dar o troco na reta. E foi o que fiz. Abri a última volta muito perto dele, do começo ao fim, e retardei a freada para assumir a ponta. Coloquei por dentro, estava passando, o Dirceu acho que não viu e me deu um pancão no paralama direito.
Acontece, vamos em frente. O carro está bem bom. Virei uma volta em 1min39s487, justamente a penúltima, quando fui buscar o Dirceu para me aproximar e buscar a vitória na última volta. Talvez não tenha sido uma estratégia tão boa, afinal. Vamos ver o que faço amanhã. Dá para ganhar. Vou ganhar.
Ah, na geral a vitória foi do Chambel (Passat), com Dr. Luque (BMW) nos seus calcanhares, a 1s949. O vídeo da corrida, de dentro do meu carro, ficou bem legal. Em São Paulo edito e coloco aqui. Passei até o Porsche do Mauro Kern, numa volta em que ele estava com problema nos freios. Mas passei!