Blog do Flavio Gomes
DKW & cia.

EM INGOLSTADT

SÃO PAULO (e daí?) – Sei que é repeteco, mas explico. Primeiro, foi pouco visto e merece mais. Depois, porque no fim de semana sigo para a Alemanha, requisitado pela Audi, para participar da abertura de uma mostra no museu de Ingolstadt sobre DKW e Brasil. Isso mesmo. Parece que vou dar até entrevista. E […]


SÃO PAULO (e daí?) – Sei que é repeteco, mas explico. Primeiro, foi pouco visto e merece mais. Depois, porque no fim de semana sigo para a Alemanha, requisitado pela Audi, para participar da abertura de uma mostra no museu de Ingolstadt sobre DKW e Brasil. Isso mesmo. Parece que vou dar até entrevista. E essa história toda começou por causa do Malzoni #7 — que infelizmente não vai ser levado para lá; a ideia inicial era levar ele e o Carcará II do Trevisan, mas aconteceu algo aqui no Brasil, na organização, que acabou melando o que, para mim, era fundamental.

Explico de novo. Foi por causa das lembranças dessa corrida, as Mil Milhas de 1966, que Emerson Fittipaldi, num festival de Goodwood, se aproximou dos Auto Union expostos e contou aos que estavam por perto que tinha disputado uma prova de DKW no Brasil. E quase ganhou.

Peter Kober, da Audi Tradition, guardou aquilo na cabeça e poucos meses depois a gente se conheceu, quando ofereci o #96 para o museu das quatro argolas. Ele agradeceu, mas queria saber mesmo era da história do tal Malzoni DKW e do Emerson. Contei. E a partir de então nasceu uma grande amizade e uma ligação forte da Audi Tradition com o Brasil, porque os caras sabiam muito pouco da história da Vemag.

Hoje, três DKWs brasileiros fazem parte do acervo da Audi: um Malzoni, um Belcar 1967 e um Fissore 1965. Estarão expostos nessa mostra que será aberta na semana que vem em Ingolstadt, para contar um pouco da trajetória da Vemag e da presença das pequenas maravilhas por aqui.

E é isso.