Estamos esperando 150 carros neste ano. Até a Audi está patrocinando, dá para acreditar? Pois é… Como diz meu manager Luiz Salomão, o mundo é dividido em dois tipos de pessoas: os que dizem que vão fazer e os que fazem. Nós fizemos. Hoje, o Blue Cloud é o segundo maior encontro da marca no mundo, perdendo apenas para os eventos do Auto Union Veteranen Club, da Alemanha.
Já tem algum tempo que o pai da Miss Botucatu, Ayrton Amaral, juntou alguns fumacentos como o Eliseu, o Raimundo, o Fróes, o Augusto, a Lena e o Coral (mas tem muito mais gente, não se enganem; os fumacentos vão dominar o mundo) e pegou a organização à unha. Eu fico mais naquilo que a gente chama de “bastidores”. Falta tempo. Mas sobra paixão. Paixão como do Armandinho da Fonte e do Nono, que saíram de Recife semana passada num Belcar e numa Pracinha, e chegaram hoje no final da tarde a Poços.
Sendo assim, passei os últimos dias fazendo uni-duni-tê para escolher qual carro iria neste ano. Apenas em dois Blue Clouds levei a turma toda. Mas é muito caro e trabalhoso encher uma cegonha. Fora o medo de uma tragédia. Já imaginaram se um caminhão com todos meus DKWs tomba numa curva? Acho que me mato.
A escolha recaiu sobre a mais novinha da coleção, a Vemaguet 1961 que já foi no ano passado. O importante é que todos meus DKWs já participaram de pelo menos uma edição. E outros fumacentos dois-tempos, também — Gerd e Waltinho, vocês conhecem. Até a moto apareceu no 11° BC.
Vamos rodando, claro. Tem caravana marcada para bem cedinho a partir do primeiro posto da Bandeirantes. No caminho, mais alguns DKWs se juntam a nós. A chegada, dez ou 12 carros juntos, é um momento glorioso.
O blog será meio monotemático no fim de semana, como costuma acontecer em tempos de Blue Cloud. A festa será linda, com bar retrô, feira de peças e mais um monte de atrações. Vai ter até baile ao ar livre!
Quem for da região, apareça. Quem não for, apareça também. Poços é um pulinho. O sábado é o dia mais divertido e intenso. Estaremos, como sempre, na praça que fica atrás do Hotel Palace, um prédio estupendo em uma cidade maravilhosa.
Crispim vai comigo no carro. Vou sentir falta apenas da pobre alma corintiana, que não poderá deixar o trabalho. Mas no ano que vem tem mais. E no outro, e no seguinte, e até o fim dos tempos.
