Os franceses são bons no que fazem. E querem uma revolução na F-1 — pneus de perfil mais baixo, rodas maiores, borracha que não se esfarela durante uma corrida.
É uma mudança de conceito pneumático. A Pirelli pode fazer o mesmo, evidente, com a tecnologia que possui. Mas quando passou a fornecer pneus para a F-1, atendeu à encomenda de Bernie — ele queria muitos pit stops, variações de desempenho, essa coisa que a gente vê hoje e nem todo mundo gosta.
O que é certo é que não haverá uma nova guerra de pneus, com mais de um fornecedor para a categoria. O que lamento. Para mim, seria legal ver Pirelli, Dunlop, Goodyear, Bridgestone, Michelin, todo mundo na briga. Era só estabelecer alguns critérios que buscassem algum equilíbrio, deixando margem para alguma criatividade e ousadia das empresas. Mas, pelo jeito, ninguém mais considera a possibilidade de mais de uma marca disputando o Mundial.
Abertas as apostas para 2017, pois. Pirelli x Michelin. Quem leva?