Blog do Flavio Gomes
F-1

DÁ UMA TRISTEZA…

RIO (feriado onde?) – O Rafael Rego mandou o vídeo acima, que uns caras fizeram na antiga fábrica da Caterham, em Leafield. Está abandonada desde que o time quebrou, no final de 2014. Cara, dá uma tristeza… A Caterham, vocês devem se lembrar, nasceu como Lotus em 2010 na era da invasão das nanicas estimuladas […]

RIO (feriado onde?) – O Rafael Rego mandou o vídeo acima, que uns caras fizeram na antiga fábrica da Caterham, em Leafield. Está abandonada desde que o time quebrou, no final de 2014. Cara, dá uma tristeza… A Caterham, vocês devem se lembrar, nasceu como Lotus em 2010 na era da invasão das nanicas estimuladas por Max Mosley — junto dela vieram a Hispania (depois HRT) e Virgin (depois Marussia e Manor). Era a Lotus verde, propriedade daquele Tony Fernandes, malaio, que não sei por onde anda.

Aí o time mudou de nome, em 2012, e o direito de uso da marca Lotus passou a ser do grupo Genii, que por sua vez assumira a Renault, transformando-a na Lotus preta, que trouxe Raikkonen de volta à F-1 e ainda ganhou duas corridas antes de ser revendida à montadora francesa.

Além desse vídeo, este aqui mostra mais um pouco desse destino melancólico da fábrica que, por acaso, eu conheci nos idos de 1997 ou 1998, quando Pedro Paulo Diniz corria pela Arrows. Vejam a foto ao lado e comparem com as primeiras imagens desse segundo vídeo. Nela, da esquerda para a direita, temos Roberto Bascchera (na época no “Jornal do Brasil”), Castilho de Andrade (“Jornal da Tarde”), o empresário do Diniz (gente do céu, esqueci o nome!), Odinei Edson (Rádio Bandeirantes), Livio Oricchio (“Estadão”), eu, Márcio Fonseca (atrás de mim, assessor de imprensa do piloto brasileiro) e Fábio Seixas (na época, da “Folha”).

Depois que a Arrows fechou as portas, as instalações foram usadas pela Super Aguri, outra equipe simpaticíssima que durou pouco tempo.

Triste pacas um lugar importante como esse, com tanta história, acabar assim.