Blog do Flavio Gomes
F-1

MAIS DOIS ANOS

RIO (de volta à vaca fria) – Buenas, macacada. O sumiço dos últimos dias teve rezões óbvias, mas sempre é bom explicar. Muita gente me pergunta se este blog seguirá sua vida e a resposta é sim, seguirá sua vida, ainda que eu esteja matutando sobre eventuais novos formatos, novas rotinas, o que for. O […]

2018 Azerbaijan Grand Prix, Sunday - Steve Etherington

RIO (de volta à vaca fria) – Buenas, macacada. O sumiço dos últimos dias teve rezões óbvias, mas sempre é bom explicar. Muita gente me pergunta se este blog seguirá sua vida e a resposta é sim, seguirá sua vida, ainda que eu esteja matutando sobre eventuais novos formatos, novas rotinas, o que for. O deserto de posts desde sábado — talvez maior período sem nada aqui desde que o blog nasceu, em 2005 –, evidente, não tem nada a ver com isso. Foram os dias de retorno da Rússia, milhões de coisas para resolver, praticamente um dia e meio de trânsito entre Moscou e Rio, e foram necessários mais dois para colocar a casa em ordem por aqui.

Então, vamos em frente!

[bannergoogle]A notícia de hoje foi a renovação do contrato de Hamilton com a Mercedes, por mais dois anos — 2019 e 2020. Como em 2021 a F-1 deve mudar seu regulamento técnico, faz sentido não esticar muito mais. Até porque nem o piloto sabe se ao final de 2020 ainda terá motivos para seguir correndo. Nessa altura da vida, Lewis não precisa fazer contratos longos sob pena de ter de cumprir um ou dois anos sem vontade e/ou condições de ser competitivo como tem sido nas últimas temporadas.

Seus vínculos com os alemães vêm de mais de 20 anos, desde o momento em que Ron Dennis o adotou em definitivo para a McLaren. Hamilton nunca correu de F-1 com outro motor que não Mercedes. Desconfio que será assim até o fim da carreira.

Na entrevista de hoje em Hockenheim, Hamilton mencionou um contato de uma outra equipe. Não disse qual. Ferrari e Red Bull são as últimas possíveis. Eu apostaria nos italianos, que têm bala na agulha para pensar em algo semelhante. Mas não creio que tenha havido uma proposta, ou mesmo que em Maranello alguém tenha levado a sério a possibilidade. Essa história de sonhar com a Ferrari, algo que todo piloto sempre confessou ter feito um dia, talvez não seja mais tão latente quanto no passado.