Blog do Flavio Gomes
F-1

MAIS QUATRO

RIO (faria o mesmo) – Leclerc até 2024, Verstappinho até 2023. Dois moleques com empregos garantidos por longos anos numa categoria que por vezes é impaciente com garotos. Se isso não é um sinal dos tempos, não sei o que é. Mas fez muito bem a Red Bull de garantir Max por mais algum tempo, […]

RIO (faria o mesmo) – Leclerc até 2024, Verstappinho até 2023. Dois moleques com empregos garantidos por longos anos numa categoria que por vezes é impaciente com garotos. Se isso não é um sinal dos tempos, não sei o que é.

Mas fez muito bem a Red Bull de garantir Max por mais algum tempo, porque os olhos da Ferrari e da Mercedes crescem em direção a ele toda hora — quando se fala numa possível aposentadoria de Hamilton, por exemplo, ou quando em Maranello, nos momentos de crise, alguém se pergunta se não está na hora de arrumar um piloto de verdade.

O holandês é o jovem mais impressionante da história da categoria. Com 22 anos de idade, já tem 102 GPs nas costas. Jackie Stewart se aposentou com 99. Ayrton Senna estreou com 24.

Aos 17 anos, Max estava largando numa corrida pela primeira vez. Dezessete. Aos 18, já ganhava pela primeira vez. É um gênio precoce. Vai para a sexta temporada na categoria. Aos 22 anos. Vinte e dois. O moleque nasceu em 1997. Outro dia.

Mas precisa ser campeão, e a grande pergunta que terá de ser respondida nos próximos anos é se a Red Bull será capaz de repetir o que fez com Vettel entre 2010 e 2013. Uma certeza é que a retomada da luta por títulos passa por alguém como Max. Com ele, dá para pensar em ganhar da Mercedes. Sem ele, esquece.

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