Blog do Flavio Gomes
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SÃO PAULO (tá quase) – Ontem foi a AlphaTauri que confirmou a permanência de Yuki Tsunoda. Hoje, a Williams avisou que o casamento com Nicholas Latifi terminou — sem litígio. A figurinha aí do meio foi postada pela Alfa Romeo e não sei o que será. Renovação de Guanyu Zhou, talvez. Mas não precisa fazer […]

SÃO PAULO (tá quase) – Ontem foi a AlphaTauri que confirmou a permanência de Yuki Tsunoda. Hoje, a Williams avisou que o casamento com Nicholas Latifi terminou — sem litígio. A figurinha aí do meio foi postada pela Alfa Romeo e não sei o que será. Renovação de Guanyu Zhou, talvez. Mas não precisa fazer tanto suspense para notícia tão… pífia. Em todo caso, aguardemos.

Tsunoda ficar na AlphaTauri, a julgar pelas declarações oficiais e pelas listas de agradecimentos nos comunicados oficiais, indica que a Honda ainda apita no complexo energético. Todos mencionaram a fábrica japonesa. Tsunoda dá para o gasto, nada além disso. Se a Red Bull quisesse, partiria para alguma coisa nova. Não fará isso porque a montadora segue tendo direito de indicar um piloto.

A saída de Latifi era mais do que esperada. O piloto deixará a F-1 depois de três temporadas tendo como episódio mais marcante, em termos de protagonismo, a decisão do Mundial do ano passado. Graças à sua batida solitária, a seis voltas do final do GP de Abu Dhabi, o diretor de prova Michael Masi conseguiu mudar o destino do campeonato, tirando o título de Lewis Hamilton.

A Williams, por sinal, disse que a pilotagem de Latifi, que já não era grande coisa, pioraou neste ano. Ele teria ficado emocionalmente abalado. Paciência. Até agora, em 55 GPs, Nicholas — que é boa gente e ótimo parceiro de truco — tem um sétimo lugar no ano passado na Hungria como grande feito. São sete pontos na categoria, todos em 2021. Neste ano é o único piloto zerado entre aqueles que disputam o campeonato integralmente. Seu canto do cisne foi um primeiro lugar, na chuva, no terceiro treino livre para a corrida de Hungaroring. Espero que tenha imprimido a folha de tempos para fazer um quadrinho.

Seu lugar na Williams em 2023 será ocupado por Nyck de Vries ou Logan Sargeant. O primeiro jogou a pá de cal na carreira de Latifi ao terminar o GP da Itália em nono, fazendo pontos em sua primeira corrida na F-1. Ele substituiu de última hora Alexander Albon, com apendicite, e se recolocou no mercado. Curiosidade é que Latifi foi vice-campeão da F-2 justo no ano que De Vries conquistou o título.

De Vries interessa ainda à Alpine e à AlphaTauri. A situação agora é clara: se a Alpine contratar Pierre Gasly, o holandês vai para a filial da Red Bull. Se não der certo, ele acaba no time francês e Gasly fica onde está. A Williams tem menos chances com De Vries, mas não se incomoda. Sargeant, terceiro colocado na atual temporada da F-2, é piloto de sua academia de jovens talentos e já está escalado para dois treinos livres neste ano, nos EUA e no México. Como a F-1 está doida por um piloto americano, a chance de virar titular é grande.