Blog do Flavio Gomes
F-1

OLHO EM MAX

SÃO PAULO (vem bomba) – A essa altura, se tem alguém que sabe exatamente o que será de Adrian Newey é Max Verstappen. Correm na imprensa alemã rumores de que o holandês agendou uma reunião com Toto Wolff para depois do GP de Miami. A Red Bull está implodindo. ATUALIZANDO… Mais detalhes sobre a reunião […]

SÃO PAULO (vem bomba) – A essa altura, se tem alguém que sabe exatamente o que será de Adrian Newey é Max Verstappen. Correm na imprensa alemã rumores de que o holandês agendou uma reunião com Toto Wolff para depois do GP de Miami.

A Red Bull está implodindo.

ATUALIZANDO…

Mais detalhes sobre a reunião Verstappen-Mercedes emergem aos poucos. O encontro vai acontecer em qualquer momento nas duas semanas que separam os GPs de Miami e da Emilia-Romagna, em Ímola. Raymond Vermeulen, manager de Max, e seu pai Jos estarão presentes. Do lado dos interessados, além de Toto, estarão o CEO da Daimler e chefe da Mercedes Ola Källenius, além de sir James Ratcliffe, dono das indústrias químicas Ineos — o homem mais rico da Inglaterra, que patrocina a equipe e também é dono do Manchester United.

Verstappen vai informar aos mercêdicos que tem uma cláusula em seu contrato, previsto para terminar em 2028, que permite a rescisão no caso de uma saída de Helmut Marko da Red Bull. O veterano ex-piloto, que exerce uma função não executiva na equipe e é uma espécie de guru em Milton Keynes, já avisou ao pupilo que apoia qualquer decisão que ele tomar.

Max quer saber da Mercedes, também, quais são os planos de curto e médio prazo para a equipe sair do atoleiro em que se afundou desde 2022, quando mudou o regulamento da F-1 e os alemães não acertaram a mão em nenhum carro. Ouvirá, como resposta: “Serve o Adrian Newey?”.

O piloto ficará animado com a possibilidade e, então, vão falar de dinheiro. Será precisamente nesse momento que Ratcliffe vai dar uma piscadela para Toto para colocar na mesa uma proposta que pode chegar, entre salários, publicidade e bônus diversos, a 150 milhões de euros por ano. A Mercedes e seu patrocinador têm bala. Além da verba que hoje é destinada ao ordenado de Hamilton, que está indo para a Ferrari, a equipe apresentou lucro no ano passado e ainda tem a ajudinha do bilionário inglês. A Verstappen também será oferecido um longo e lucrativo acordo para que ele se torne embaixador da marca até o fim dos tempos.

Minha nova aposta: tchau, Red Bull.