Blog do Flavio Gomes
F-1

SUPERQUINTA (3)

SÃO PAULO (mexida braba) – Para terminar por hoje, o mercado de pilotos. Às fotos dos cinco aí em cima poderíamos juntar as de Verstappen e Vettel. Mas vamos nos ater aos fatos mais concretos. Max e Seb ainda dependem de muita, muita conversa. Um para mudar de time, outro para voltar a correr. Ambos […]

SÃO PAULO (mexida braba) – Para terminar por hoje, o mercado de pilotos. Às fotos dos cinco aí em cima poderíamos juntar as de Verstappen e Vettel. Mas vamos nos ater aos fatos mais concretos. Max e Seb ainda dependem de muita, muita conversa. Um para mudar de time, outro para voltar a correr. Ambos poderiam ter como destino a Mercedes. Mas ainda tem o “fator Newey” a influenciar qualquer decisão que Toto Wolff venha a tomar. Talvez demore um pouco.

Portanto, vamos a algumas caixinhas para vocês se situarem melhor.

STROLL POR TSUNODA – O péssimo ano de Lance Stroll pode não ser suficiente para a Aston Martin demiti-lo. Afinal, ele é filho do dono da equipe, e o pai não vai mandar o rapaz para o olho da rua. Mas pode tentar convencê-lo a fazer outra coisa. Lance se tornou um corpo estranho à F-1. Não tem amigos, comete erros bizarros, não tem desempenho, apanha de Alonso todo fim de semana e a fama de mau piloto só aumenta — embora ele tenha tido bons momentos no começo da carreira, com pole e pódios no currículo. A batida em Daniel Ricciardo na China pegou muito mal. A impressão geral no paddock foi: já deu. Em 2026, como se sabe, a Honda passará a fornecer motores para a Aston Martin. E os japoneses gostariam — mas não exigem — de indicar um de seus pilotos. Alonso já renovou. Yuki Tsunoda está na pista. Faz um bom campeonato na filial da Red Bull e cairia como uma luva para atender aos desejos da montadora. E Stroll? Uma solução possível seria oferecer a ele uma vaga na equipe de fábrica da Aston Martin no WEC. Ele correria menos por ano, com carros maiores e divertidos, não seria o fim do mundo. O plano está em marcha.

HULK NA AUDI – É questão de semanas um anúncio oficial. Nico Hülkenberg deverá mesmo ser um dos pilotos da Audi. Ele já assumiria um carro da atual Sauber no ano que vem e teria um contrato de três temporadas. Alemão, experiente, pode ajudar bastante na instalação da operação de Ingolstadt na F-1. O outro nome desejado segue sendo o de Carlos Sainz. A Haas, se perder Hulk, não terá problema algum para preencher a vaga. Oliver Bearman, jovenzinho que disputou o GP da Arábia Saudita pela Ferrari, entra no lugar dele com o apoio da equipe italiana, sua parceira técnica.

BYE, SARGEANT – O GP de Miami pode ser o último de Logan Sargeant na F-1. A Williams deu a ele uma chance de fazer a segunda temporada, apesar das barbeiragens do ano passado, mas ele continua o mesmo. Erra muito, bate, roda sozinho, se enfiou num poço sem fundo. A paciência da equipe se esgotou. Ele corre nos EUA porque seria chato tirá-lo de uma corrida no próprio país. Mas a partir de Ímola, já era. A Mercedes quer colocar o adolescente Andrea Antonelli, sua maior aposta, na Williams. Há um problema para resolver: o moleque só faz 18 anos em agosto. Sargeant só sobrevive se “Kimi”, apelido de Antonelli, for vetado pela FIA por causa da idade. O meninote, atualmente, disputa a F-2. E a Mercedes não descarta sua promoção a titular em 2025 para o lugar de Hamilton. Isso, claro, se a “Operação Verstappen” elaborada por Toto Wolff não der certo.