
Sochi, URSS, 1988.

Tenho alguns sonhos de consumo. Objetos de desejo. Um Audi 60 certamente é um deles. Até porque é descendente direto do último DKW, o F102 — outro sonho. Vamos atrás… Ah, é repeteco, acho. Creio que já vi esta foto antes no blog. Mas não faz mal. Já disse várias vezes que algumas coisas a gente pode repetir.
RIO (bobagem) – Faz tempo que “Cars & girls” desapareceu daqui, né? Andei pensando se era uma coisa meio sexista — já comentei isso –, e de fato é. Mas é também legal, os carros são bacanas e as meninas, lindas. Carros bacanas e meninas lindas, ninguém pode ser contra isso. Pesquei uma série legal de fotos antigas de automóveis meio desconhecidos, fotos publicitárias, mesmo. Começamos com o incrível Honda Z. E como tem um rapaz na foto, também serve como “Cars & boys”. Não sei o ano, vocês que tratem de descobrir.
Na Alemanha Oriental, as mulheres eram estimuladas a trabalhar para viverem em igualdade de condições com os homens, inclusive salariais. Dispunham de creches do Estado para que a maternidade não fosse um inibidor de seu ingresso no mercado de trabalho, além de toda uma estrutura de saúde voltada exclusivamente para elas. Talvez por isso fosse um país com alto índice de divórcios. Neguinho enchia o saco, tomava um pé na bunda e pronto. A fila andava.
RIO (esses jovens…) – O Alexandre Neves, garimpeiro de fotos na internet, achou essa aí embaixo e ficou intrigadíssimo:
Não consigo identificar a foto: parece um F-3, mas não da época do Nelson. O capacete é o dele, mas será ele mesmo? Boné da Arisco? Esse não patrocinava o Rubens? De todo modo: como os tempos mudaram…
Bom, nem precisa ser tão velho assim para saber um pouquinho dessa foto. Contem aí para o Neves, rapazes.
Alguns carros, para todas as mulheres, não são só carros.
SÃO PAULO (espalhem!) – Gostei muito dessa moça aqui. Ela se chama Karen Campos e é manicure em Campo Grande (MS). Em 2014, resolveu trocar o carro que tinha por uma Variant 1970, para fazer seu trabalho em domicílio. Adepta de um estilo “vintage” de vida, deu tudo certo, até bater o carro em setembro do ano passado. O conserto foi orçado em 4 mil têmeres-golpistas. Precisa de clientes para arrumar o carro. Se eu fosse de Campo Grande ajudaria muito! O Thiago Bosco da Silva mandou a história.