Blog do Flavio Gomes
F-1

Babaquices globais

SÃO PAULO (já deu no saco) – Além da babaquice de obrigar locutores, comentaristas e repórteres a dizerem STR, RBR e MF1 no lugar de Toro Rosso, Red Bull e Midland (ai jisus, o que a Midland vende no Brasil?), a Globo estende suas pataquadas a outras glebas. Hoje pela manhã vi rapidamente matéria no […]

SÃO PAULO (já deu no saco) – Além da babaquice de obrigar locutores, comentaristas e repórteres a dizerem STR, RBR e MF1 no lugar de Toro Rosso, Red Bull e Midland (ai jisus, o que a Midland vende no Brasil?), a Globo estende suas pataquadas a outras glebas.

Hoje pela manhã vi rapidamente matéria no “Auto Esporte”, programete global que antecede o “Esporte Espetacular”. Me chamou a atenção porque apareceram um Renault Rabo Quente e um Gordini de corrida. Ambos seriam, como se diz, “testados” pelo Bruno Senna.

A brincadeira deve ter sido em Guaporé, pelo que percebi. Ou seja: convidam o rapaz para andar de Rabo Quente e Gordini. O rapaz vai a Guaporé, na casa do chapéu. Deve ter passado várias horas ali, à disposição global. E não é que apagam, por meio de computador, os patrocínios inscritos no macacão de Bruno?

Até onde vai tamanha babaquice? Nas entrevistas de jogadores e técnicos, cortam os bonés e os painéis publicitários. Aí as empresas deixam de apoiar o esporte e a Globo ataca as empresas que não apóiam o esporte.

Uma coisa é evitar fazer propaganda de graça. OK, cada um tem a política que quiser. Outra bem diferente, porém, é distorcer a realidade. A Toro Rosso não é STR (ou TRS, como disse, coitado, o Galvão). É Toro Rosso. A Red Bull é Red Bull, não RBR. A empresa que é dona da Ferrari é a Fiat. Se o locutor quer mencionar os cargos de Luca di Montezemolo e entre eles citar o de presidente da montadora que é dona da Ferrari, tem de dizer que é a Fiat.

E apagar inscrições no macacão de um piloto que teve a boa vontade de ir a Guaporé andar de Gordini é sacanagem demais. Aliás, esse negócio de retocar imagens, no caso fotos, já que falamos de outra época, Stálin fazia direitinho.

Babaca, a Globo.