Blog do Flavio Gomes
#96, Superclassic, farnéis

Mas não é de hoje…

SÃO PAULO (aquilo era pista) – Antes de 2003, bem antes, essa história de DKW na pista já tinha começado, porém. Eram os tempos da APCAH (Asspciação dos Pilotos de Carros Antigos e Históricos). Foi em 1988, quando comprei o verdinho. Eu arrancava os pára-choques (na verdade quem fazia isso era meu manager Luiz Salomão), […]

SÃO PAULO (aquilo era pista) – Antes de 2003, bem antes, essa história de DKW na pista já tinha começado, porém. Eram os tempos da APCAH (Asspciação dos Pilotos de Carros Antigos e Históricos). Foi em 1988, quando comprei o verdinho.

Eu arrancava os pára-choques (na verdade quem fazia isso era meu manager Luiz Salomão), colocava o escapamento de lado, óleo de rícino no tanque e me pirulitava para Interlagos.

O Saloma ia levando uma Vemaguet 64 bege que eu tinha, e que fiz a besteira de vender. No porta-malas, um isopor com sanduíches de pasta de atum que minha mãe fazia e alguns refrescos.

Fizemos algumas corridas assim na pista antiga, sem nenhum tipo de preparação. No máximo aumentávamos a calibragem dos pneus. Nem lembro quanto tempo eu levava para completar uma volta naqueles intermináveis 8 km.

Nesse dia da foto, um sábado, corri o dia todo (eram várias baterias), saí do autódromo, mandei lavar a Deka rapidinho e no começo da noite estava levando uma noiva para um casamento. A noiva era minha amiga, o noivo também. Se eles soubessem que o carro que os casaria esteve correndo algumas horas antes em Interlagos…

Bem, souberam. Porque no domingo saiu uma foto dele na “Folha” e a Lucila, a noiva, perguntou ao Alejandro, o noivo: “Hei, não é o Flavinho?” Eles estavam já no avião para a lua-de-mel. Não deu tempo de me xingarem…

Ah, a foto é na Ferradura, com Janos Wessel de Mini ao meu encalço. Eu corria com o 11, que o Saloma recortava em papel Contact com um balde de molde para fazer a bolota e fita isolante para fazer os números.