Blog do Flavio Gomes
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O DKW FRANCÊS

SÃO PAULO (meus amigos vemagueiros vão ficar doidos) – Eu me julgava um expert em certa marca. Mas toda hora aparece alguma coisa nova, e a gente acaba descobrindo. Neste caso, foi através deste clamor de um museu de carros antigos na Flórida, que está atrás de mais informações sobre Emile Claveau. Trata-se de um […]

SÃO PAULO (meus amigos vemagueiros vão ficar doidos) – Eu me julgava um expert em certa marca. Mas toda hora aparece alguma coisa nova, e a gente acaba descobrindo. Neste caso, foi através deste clamor de um museu de carros antigos na Flórida, que está atrás de mais informações sobre Emile Claveau. Trata-se de um designer francês que já em 1926, no Salão de Paris, apresentou um protótipo com motor central e claras preocupações aerodinâmicas, para espanto da indústria e dos transeuntes acostumados com os calhambeques de sempre.

Ao longo dos anos, Claveau desenvolveu muitas soluções técnicas interessantes para suspensões e distribuição de peso, até chegar à conclusão de que tração dianteira era legal, também, e por aí vai.

Nada de tão especial nessa história, já que na primeira metade do século passado designers, engenheiros e projetistas fazendo e propondo as maiores maluquices na indústria automobilística não eram propriamente raros. O que tem de especial na história de Claveau é seu último carro, de 1956. Adivinhem que motor tem? Pois é, três cilindros, dois tempos, quatro argolas, DKW.

Está aí um modelo, simpaticíssimo, que eu nunca tinha visto na vida. Jamais tinha ouvido falar de sua existência. E foi restaurado, meteram um motorzinho de DKW no bicho e tem até vídeo dele andando e pó-pó-zando.

Legal demais. Não sei se visitarei os EUA ainda nesta vida, porque meu visto venceu e não tenho paciência para tirar outro. Mas, se for um dia, agendarei uma visitinha a esse museu para conhecer o simpático Claveau, quem sabe até tirar um retrato ao seu lado.