Rubens, às vezes, me parece um cara cheio de ressentimentos. Não é o que passa para o público quando fala na TV, pois em geral é muito afável com a Globo — assim como os jornalistas da Globo, a Ana Maria Braga e o periquito são afáveis com ele. Mas, longe das câmeras globais, gosta de distribuir seus coices. Uma relação com a imprensa, enfim, contaminada há muito tempo com favorecimentos aqui e ali, informações privilegiadas a uns (os que o bajulam), hostilidades gratuitas reservadas a outros. O que é curioso, porque se tem alguém que esculhamba Rubens sem dó é a mesma Globo que o bajula, só que em programas humorísticos.
Seus pitis não são relevantes, porém. Importante agora, para ele, é saber como é o carro, como se comporta, quão competitivo pode ser. As primeiras fotos pouco revelam além de um bico mais baixo, por exemplo, que o da Renault, e um desenho sem grandes invenções. Será preciso também acelerar a compreensão dos motores Mercedes. Falando neles, fiz uma continha de cabeça e vamos ver se lembrei de todos: Barrichello já guiou na F-1 com motores Hart, Peugeot, Ford, Ferrari, Honda e, agora, Mercedes. É isso?