Jenson tem um estilo muito polido de dirigir. Sempre gostou de carros neutros, desde os tempos de Williams, e finalmente tem um nas mãos. O Brawn GP é muito “amigável”. Combina com o piloto. Daí os resultados aparecerem em sequência e com tanta naturalidade. Seu tempo, 1min20s527, superou o de Sebastião Vettel por 0s133 e o de Rubens “A Estrela é Minha e Coloco Onde Quiser” Barrichello por 0s235.
Ambos, nos instantes finais do Q3, chegaram a comemorar a pole. Mas havia um Button no meio do caminho, como diria o poeta.
Jenson e Vettel na primeira fila. São os dois que vão lutar pelo título neste ano. A chance de o alemão assumir a vice-liderança do campeonato amanhã, onde deveria estar se não fosse a cagada da Austrália, é muito grande. Tião-alemão, falando nele, vem trucidando Marcos Webber. O australiano está perdendo a pose. Larga em quinto e o bico é cada vez maior diante da — de novo — estrela do jovem parceiro.
Ops, daqui a pouco eu volto. Está tocando o telefone, pode ser Gola Profonda.