RIO (menino bom) – Eis o capacete de Sebastian Vettel para o GP de Mônaco. O vermelhão de Lauda, numa homenagem linda. O austríaco conquistou dois de seus títulos pela Ferrari, em 1975 e 1977.
Posts tagueados como ‘Vettel’
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STREET ART (4): LINDO, SEB
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FOTO DO DIA
Tem enorme significado a parceria entre Mick Schumacher e Sebastian Vettel na Corrida dos Campeões, no México. Enorme. Anotem (e não é exercício de adivinhação, nem profecia, nada): o filho de Michael será piloto da Ferrari em breve. Já está na academia de jovens talentos. É questão de tempo.
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“GP ÀS 10″: CHAMA O MUG, VETTEL!
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FOTO DO DIA
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SERÁ ASSIM
RIO (não é tão feio, afinal) - Será a Ferrari a testar amanhã em Silverstone o Shield, dispositivo de segurança para proteger as cabeças ocas dos pilotos. Vettel vai andar com a novidade, que a FIA pretende adotar para valer no ano que vem. Aí está como ficou. Sinceramente, diante da possibilidade de adoção daquela tira de chinelos Havaianas que foi testada inicialmente, acho que é o menor dos males.
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FOFOCA
RIO (vamos instalar) – Segundo o “Daily Mail”, fofoqueiro ao extremo, Hamilton não foi ao evento da F-1 nas ruas de Londres porque Toto Wolff, seu chefe na Mercedes, foi à festa de aniversário de Vettel depois do GP do Azerbaijão. Teria ficado irritado com a gentileza do diretor da Mercedes com seu arquirrival.
Acho que é cascata, mas gosto quando jogam lenha na fogueira.
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PIPOCOU
RIO (num frio desgraçado) – Vettel pediu desculpas e vai prestar serviços comunitários dando palestras a pilotos de categorias menores. Achei o máximo! Foi a pena que a FIA lhe impôs pela bobagem de Baku.
Mas, falando sério, não é pipocada. É apenas reconhecer que exagerou. Vettel é um cara digno. Sabe que passou da conta. Vira a página e vamos em frente. O que parecia uma guerra declarada talvez não venha a ser, afinal.
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VETTEL E A MERCEDES
SÃO PAULO (veremos) – Quando Schumacher chegou à F-1 em 1991, bancado pela Mercedes — que comprou a vaga na Jordan –, entrava ano, saía ano, e alguém especulava sobre uma transferência do piloto para a fábrica alemã. E a Mercedes nem tinha equipe… Foi só em 1995 que se aboletou com a McLaren, ligando-se finalmente a um time grande, e as especulações perduraram por temporadas a fio.
No fim das contas, Michael só foi parar na Mercedes depois que resolveu suspender a aposentadoria, em 2010. Nesse hiato de quase 20 anos, muita água rolou sob as pontes do Reno, e as mais cristalinas, do ponto de vista de Schumacher, foram as da Ferrari. Por mais que o vínculo com a montadora da estrela de três pontas fosse histórico, quase uma dívida de gratidão, cada um tomou seu rumo e tocou a vida.
Está acontecendo algo parecido agora com Vettel. O tetracampeão nunca foi ligado à Mercedes, é bom que se diga. Mas é alemão. E depois que Rosberg parou e tal, seria natural que a Casa de Stuttgart olhasse para ele com algum carinho.Parece que aconteceu, no final do ano passado. Mas a roda girou, Bottas acabou sendo contratado e fim da história. Só que Leo Turrini, jornalista de Bolonha com ótimas fontes em Maranello, escreveu em seu blog que um acordo para 2018 estaria alinhavado — Bottas seria, por assim dizer, um piloto-tampão.
O que a Mercedes não imaginava, relata Turrini, era o crescimento da Ferrari em 2017. E a chance de ser campeão de vermelho se colocaria acima de qualquer pretensão prateada.
Tudo faz sentido: o sonho de ter Vettel, o poder de sedução de um carro vencedor, a reviravolta ferrarista que colocaria uma pedra sobre o assunto.
Por via das dúvidas, melhor esperar o que vai acontecer neste campeonato. E, sendo bem franco, acho que Sebastian não pensa mais em sair, não.
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FOTO DO DIA
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Sebastian Vettel vai usar um capacete com desenho especial no GP da China neste fim de semana, lembrando a última vitória de Schumacher na F-1 — justamente em Xangai, em 2006. Homenagem mais do que merecida. Aparentemente, será parecido com o da foto ao lado, que Sebastian já usou algumas vezes para lembrar do heptacampeão mundial. -
RÁDIO BLOG
Genial a sacada do GRANDE PREMIUM. Sébastien Bourdais, Sébastien Buemi, Sébastien Ogier e Sebastian Vettel venceram as provas de abertura da Indy, Fórmula E, WRC e F-1. O mundo é bão pros Tião!
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CARRO TEM NOME
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SÃO PAULO (tradição é tradição) – Depois de Margherita e Eva, nomes que deu aos seus dois primeiros carros na Ferrari, Sebastian Vettel já escolheu como vai chamar o novo modelo de 2017. -
ENTRE OS LAGOS (4)
SÃO PAULO (pra pensar) – E não é que a Ferrari decidiu apelar da punição a Vettel no GP do México? A equipe vai tentar recuperar o terceiro lugar do alemão, que levou 10s de pênalti por ter, de acordo com os comissários, mudado de direção numa zona de frenagem para se defender de Ricciardo.
Eu, no dia, achei a punição exagerada. Mas tem a regra nova. E, no fim das contas, não sei direito o que pensar. Eu não puniria. Acho que Vettel freou tarde para não ser ultrapassado, o que é muito compreensível, e deixou espaço para Ricardão. Embora tenha virado ligeiramente o volante, o que justificaria a punição, tenho convicção de que havia espaço para o australiano, se ele retardasse a freada do mesmo jeito.Nessa, estou 100% com a Ferrari. Aliás, o tema foi discutido na coletiva de hoje pela manhã em Interlagos, com a presença de Charlie Whiting. Vettel defendeu-se exatamente com o argumento acima: “Deixei espaço”.
Foi meio tensa, inclusive, essa coletiva. O gelo só foi quebrado por Felipe Massa, que perguntou ao homem da FIA se ele seria multado por chegar atrasado à conferência de imprensa.
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MORDAÇA
SÃO PAULO (soltem a língua) – Vettel xingou o diretor de prova. Depois pediu desculpas. A FIA decidiu não levá-lo ao tribunal. Mas avisou que quem xingar de novo pode ser duramente punido. Sebastian quase tomou uma corrida de gancho e, se reincidir, leva pena pesada.Quanta babaquice.
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FRACO?
SÃO PAULO (adia tudo) – Não se pode negar que a opinião tem peso, afinal é Niki Lauda falando. Mas igualmente não se pode negar que ela soa esquisita, porque o alvo é um tetracampeão mundial.
Para o austríaco, um dos gurus da Mercedes, Vettel, hoje, é um piloto “fraco”. Raikkonen, segundo ele, tem feito mais do que o alemão. E Sebastian decepciona no papel de líder da Ferrari. Nem de longe faz aquilo que Schumacher conseguiu — desejo óbvio de Maranello quando o tirou da Red Bull.
Sei que há defensores e detratores de Vettel por aqui. Um dia, quando escrevi que ele já tinha feito mais do que Senna depois de vencer em Monza de Toro Rosso, caíram de pau sobre este pobre coitado aqui. Na sequência, conquistaria quatro títulos, fazendo, realmente, mais do que Senna.Mas Vettel entrará para a história como um piloto maior que o brasileiro? Há números que sustentam essa afirmação — ele tem mais vitórias, títulos e pódios que o brasileiro, por exemplo. Mas há um olhar menos cartesiano, no entanto, que coloca Ayrton à sua frente pelo conjunto da obra do ponto de vista estético, por assim dizer.
Quero saber o que a blogaiada pensa do assunto.
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HAMILTON + VETTEL = SCHUMI
SÃO PAULO (amazing) – Muito interessante um número produzido domingo com a vitória de Hamilton em Hockenheim. Ele e Vettel, juntos, têm 91. E sete títulos mundiais.
É o que Schumacher conseguiu sozinho.
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VAI TER TRETA – II
SÃO PAULO (como sempre) – Já na Itália, a Ferrari levou pancada de todo lado da imprensa. Primeiro, porque o carro, segundo os jornalistas da Bota (salve, Lancellotti!), é ruim. E a equipe “saiu dos trilhos”.
A “Gazzetta”, ligada à Fiat, até isenta Vettel — diz que é muito piloto para pouco carro, nesta temporada. Já o “Corriere” detona o alemão. Afirma que ele é “uma sombra triste” daquele Vettel do ano passado. Aliás, Tião Italiano pediu desculpas à nação ferrarista pelo apagadíssimo quarto lugar em Monte Carlo.
A maioria, porém, concorda num ponto: Raikkonen não dá mais. O finlandês, de fato, foi muito mal domingo. Bateu sozinho logo no início da prova, algo inaceitável para alguém com sua experiência. E na Loews, quase parado.OK, Kimi está na frente de Sebastian na classificação. Mas, realmente, não dá.
Quanto a Vettel, já disse isso, precisa ter paciência. As coisas na Ferrari demoram mais do que o normal. Schumacher soube esperar. Quando as coisas se encaixaram, a gente sabe o que aconteceu.
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PACIÊNCIA
SÃO PAULO (leva tempo) – Michael Schumacher chegou à Ferrari em 1996. No primeiro ano, brigou com um carro tão ruim que era obrigado a deitar a cabeça nas retas para não bloquear a entrada de ar. Ainda assim, ganhou três corridas e foi ao pódio em metade das provas daquele ano.
Já na segunda temporada, brigou pelo título. Acabou perdendo para Villeneuve na última etapa. Em 1998, foi vice de novo — OK, eu sei que o vice de 1997 foi cassado, mas na real foi vice. Em 1999, se não tivesse quebrado a perna em Silverstone, lutaria pelo título até o fim. Foi só em 2000, no quinto ano de Maranello, que levantou a taça.
É preciso ter paciência, na Ferrari. A equipe costuma amargar longos jejuns. Quando Michael foi campeão, em 2000, a fila já era de 21 anos. Quando Berger venceu o GP da Alemanha de 1994, encerrou uma seca de quatro anos. Não é brincadeira.Alonso cansou, deu murro em ponta de faca por cinco temporadas, desistiu. Agora, é a vez de Vettel. Que anda meio desanimado. Sabe que não tem a menor chance neste ano, como não teve no ano passado — mas, como Schumacher, também venceu três vezes.
A Ferrari foi campeã pela última vez em 2007. Quase repetiu o feito no ano seguinte. Depois, brigou em 2010 e, vá lá, 2012. E nada mais. Como disse, é preciso ter paciência.
Vettel pode ser um novo Schumacher vestindo vermelho. Mas precisa entender que o caminho é longo e tumultuado. As coisas só engrenaram no início do século porque Michael teve ao seu lado figuras como Ross Brawn, Jean Todt e Rory Byrne. A palavra-chave era estabilidade.
É nisso que os homens de Maranello têm de investir. Um grupo sólido, que não pode ser cobrado como se fosse um time de futebol brasileiro. Quanto a Sebastian, não adianta colocar o carro na frente dos bois.
Paciência. É isso que ele precisa.
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O CARA
SÃO PAULO (tem pra todos) – Acho o maior barato o estilo de Hamilton. Festas, shows, viagens, namoradas, amigos famosos, roupas extravagantes, jetset internacional (alguém ainda fala isso?), motos, carrões, tatuagens, óculos enormes, cabelo pintado, redes sociais, fotos de tudo, registros quase em tempo real de uma vida bem doida.
Acho o maior barato o estilo de Vettel. Discreto, caseiro, de posições firmes, apaixonado pelo que faz, quase recluso, jeans & camiseta, sorridente, meio moleque, companheiro, parceiro de mecânicos, marrento quando precisa, distante do Twitter, do Instagram, do Facebook, foge de selfies como o diabo da cruz, não divide com ninguém o dia a dia de uma vida bem sossegada.
São os dois maiores pilotos do mundo em atividade — sorry, Alonso, a gente já não sabe mais do que você é capaz. Dois personagens interessantíssimos e opostos. Em comum, guiam pra cacete.Não sei como eu seria se fosse campeão do mundo de F-1. Vocês já pensaram nisso? Estariam mais para Vettel ou para Hamilton? Ou para nenhum dos dois?
Só sei que algumas coisas que Sebastian diz só fazem com que minha admiração por ele aumente. “Não sou herói de nada, não salvei a vida de ninguém”, falou esta semana numa entrevista.
É isso. Piloto não é herói. É apenas piloto.
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Vettel batizou sua Ferrari de Margherita. A do ano passado era Eva. Mas ele disse que o nome não é só uma referência à pizza — tem a santa na parada, também. De qualquer maneira, deu fome. -
AS NOVIDADES
SÃO PAULO (curti e compartilhei) – Preparem-se. As classificações da F-1 serão mesmo a maluquice pensada inicialmente, que Ecclestone gostou, mas achou que não daria para implantar antes do GP da Espanha.
Vai dar, lógico. Fazer um software de cronometragem não é tão complicado assim.
Nem todos gostaram. Vettel, por exemplo, odiou o sistema que o Grande Prêmio está chamando mui corretamente de “dança das cadeiras”. Para ele, é absurdo mudar as regras duas semanas antes do início do campeonato. O componente surpresa, que todos adoramos, foi duramente criticado pelo jovem alemão — que pensa como um velho chato. “Entendo a animação com o elemento de aleatoriedade, mas devemos pensar no esporte. O mais rápido sai na frente, o mais rápido vence.”OK, Seb, my friend. Mas isso não muda. Muda se o mais rápido se atrapalhar. E o novo formato apenas aumenta a possibilidade de alguém se atrapalhar. Não sei qual será o resultado, se a chance de embaralhar o grid é apenas retórica e as equipes rapidamente vão se adaptar. Tomara que sim. É preciso mexer, quando a coisa está ruim. O que deixa Vettel irritado, mesmo, parece ser o desprezo da FIA com o que pensam os pilotos, como nota Victor Martins no GRANDE PREMIUM.
Para quem está com preguiça de ler o primeiro link, os grids a partir de Melbourne vão ser definidos assim:
Q1 – 16 minutos
- depois de 7 minutos, o mais lento é eliminado e sobram 21
- a partir daí, a cada 1min30 o último colocado da tabela vai sendo eliminado
- ao final do Q1, 7 pilotos são eliminados e 15 seguem para o Q2Q2 – 15 minutos
- depois de 6 minutos, o mais lento é eliminado e sobram 14
- a partir daí, a cada 1min30 o último colocado da tabela vai sendo eliminado
- ao final do Q2, mais 7 pilotos são eliminados e 8 seguem para o Q2Q3 – 14 minutos
- depois de 5 minutos, o mais lento é eliminado e sobram 7
- a partir daí, a cada 1min30 o último colocado da tabela vai sendo eliminado
- sobram 2 pilotos para o 1min30s final, e o mais rápido deles fica com a poleParece confuso? Não achei. Entender o formato é fácil, até. Difícil vai ser lidar com isso na pista. Teoricamente, só nos primeiros 7 minutos do Q1 a gente vai ver um ou outro carro parado nos boxes um pouco mais tempo do que o normal. O cara sai, faz uma volta e fica esperando que ela não seja a pior de todas.
Mas isso em algumas pistas, apenas. Como ficar rezando nos boxes em Spa, por exemplo?
No Q2 e no Q3, o tempo vai diminuindo e o mais provável é que a turma permaneça na pista andando o tempo todo. Vai ser divertido pacas, se vocês querem saber. Qualquer errinho será punido com eliminação. Gostei muito, acho que o sábado será a coisa mais legal do fim de semana de GP.
E vocês, caras pálidas? Curtiram?
Ah, o Halo. Desse o Vettel gostou.
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SALADA GERAL
SÃO PAULO (obrigado, povo!) – Macacada, ficar quase três dias sem postar nada me atrasa a vida demais — e a de vocês, que são guiados por este guru.
Assim, seguem alguns links de notícias importantes do fim de semana com breves comentários para que vocês comentem, também.
- O aeroporto de Tempelhof, desativado há alguns anos, não poderá receber a Fórmula E porque está sendo usado para abrigar refugiados do Oriente Médio. Munique, Norisring ou outro lugar em Berlim estão em estudos. Minha aposta: Norisring, onde já há um circuito de rua no local onde aconteciam os grandes “raids” nazistas, em Nuremberg. Local histórico e espetacular. O DTM faz lá uma de suas principais corridas.
- Alonsito participou de festança de fim de ano da Honda em Motegi. Guiou um carro de Senna e uma moto de Márquez. Não caiu.- Desde 2011 na Red Bull, e como patrocinadora principal a partir de 2013, a Infiniti some dos carros rubro-taurinos no ano que vem. Acabou o contrato e a marca de carros de luxo da Nissan (que pertence à Renault) não vai ficar. Espero que, agora, a Red Bull finalmente mude um pouco seu esquema de cores — tradicional, mas feio de doer. Não tenho grandes esperanças, porém.
- Semana passada Hamilton disse que era difícil avaliar Vettel, porque o alemão nunca teve um grande companheiro de equipe como, por exemplo, Alonso — parceiro de Lewis na McLaren em 2007. O ferrarista evitou polêmicas. Disse, apenas, que seus ex-parceiros não ficarão muito felizes com a opinião do inglês.
- Hamilton fala dos outros, e os outros falam dele. Bastante. Button, por exemplo, disse que ninguém conhece Lewis direito. “Ele fica muito isolado de todos nós”, declarou. A foto do desfile dos pilotos em Abu Dhabi é eloquente. Jenson, companheiro de Hamilton por três temporadas na McLaren, contou também que a decisão do tricampeão de deixar o time de Woking para defender a Mercedes foi “totalmente emocional”. “Ele não tinha ideia de que na nova equipe iria andar tão bem. Decidiu sair depois de mais um problema no carro em Cingapura.” De fato, na época muita gente estranhou a saída da McLaren, que o carregou desde o berço. Fez bem, como se vê.- Mas é bom se cuidar. Toto Wolff, o chefinho, disse que a rivalidade com Rosberg é normal e tal, mas que se começar a prejudicar a equipe um dos dois dança.
- Mentira dele, claro.
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HABIB’S (2)
Vettel é uma figura, mesmo. Cantou “parabéns a você”, em italiano, para seu engenheiro que fazia aniversário. Pilotando.
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FOTO DO DIA
Não sou de bater bumbo pra firma, mas esta foto (feita pelo Rodrigo Berton) mostra como a turma do Grande Prêmio é descolada nessa tal de F-1. Não sei o que o Fernando Silva estava falando com o Vettel, mas pelo jeito foi engraçado. E se não é o Vettel, é muito parecido. Aliás, quero ver quem adivinha quem é o “nosso” Vettel. E seja quem for, o importante é sorrir nesta vida.
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ALEMANHA, ALEMANHA…
SÃO PAULO (não faz sentido) – Sebastian Vettel não entende o desinteresse dos alemães pela F-1. Não teve corrida lá neste ano. Nas últimas edições, tanto em Nürburgring quanto em Hockenheim, o público esteve longe, muito longe daquele que enchia os autódromos na década de 90 e nos primeiros anos deste século.
E olha que tem um tetracampeão em atividade, e correndo pela Ferrari. Além de uma equipe que vem dominando as últimas duas temporadas, com um outro alemão — Rosberg — vencendo corridas de vez em quando.
Qual seria a explicação? “É um mistério”, diz Vettel.
Concordo com ele.
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ANOTHER COMMENT
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ACABOU
SÃO PAULO (ficou fácil demais) – A Ferrari vai trocar o motor de Vettel para o GP dos EUA e ele perderá dez posições no grid. Por melhor que seja, não chegará na frente de Hamilton. Que será o campeão domingo.
Sem TV aberta, inclusive. Tem jogo do Corinthians e do Flamengo no mesmo horário.
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OPOSTOS
SÃO PAULO (cada um na sua) – De um lado, o jet-set internacional (alguém ainda fala isso?), mulheres, festas, restaurantes, hotéis, shows, celebridades, carrões, joias, relógios, roupas extravagantes. De outro, a absoluta discrição. De um lado, Hamilton. De outro, Vettel. Os dois maiores pilotos da atualidade (Alonso que me desculpe, pode estar até fazendo milagre, mas lamento) levam vidas bem diferentes. Sebastian defende o direito de cada um fazer o que bem entender. “Sou apenas um atleta”, diz.
Gosto dos dois. Acho que me identifico mais com o alemão, mas acho o maior barato a vida loka de Lewis.
Você aí desse lado da tela… Seria mais um Hamilton, ou mais um Vettel?
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ONE COMMENT
Reparem no vídeo que o Guilherme Cairo mandou pelo Twitter. Hora da foto oficial da Ferrari em Cingapura, depois da vitória incrível de Vettel. Quando o alemão vê a placa, pede para parar tudo. Faltava colocar o nome de Raikkonen e o P3 do pódio do companheiro. O comentário? O cara é foda.
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QUEM TEM, TEM MEDO
SÃO PAULO (fazendo contas…) – São 49 pontos. Faltam seis corridas. E, não mais que de repente, graças a uma vitória e a um abandono de Hamilton, Vettel entrou na luta pelo título? Certo?
Eu acho que não, mas a Mercedes já começa a achar que sim. A ponto de Toto Wolff admitir que, se necessário, terá de trabalhar para Lewis em detrimento de Rosberguinho na reta final do campeonato.
O normal é que os prateados voltem a dominar a partir de Suzuka. O que aconteceu em Cingapura foi o famoso ponto fora da curva, uma série de fatores que, juntos, levaram a Ferrari a andar mais de 1s por volta mais rápido que os rivais alemães. A saber: corrida noturna, temperatura mais baixa do asfalto, pista escorregadia, circuito travado demais, má classificação. E até uma quebra inesperada.
O problema da Mercedes é que ninguém sabe o que aconteceu de verdade para esta brusca queda de rendimento. Aliás, ninguém sabe sequer se foi o rendimento mercêdico que caiu, ou se foram as outras duas, Ferrari e Red Bull, que descobriram algo até então desconhecido em seus carros — como, por exemplo, que um dos três motores não estava funcionando até agora.Exageros à parte, a pulga está fazendo a festa atrás da orelha de Hamilton. Domingo ele disse, e parecia um doido falando, que poderia ter vencido a prova. Agora, reconhece que sua confiança ficou abalada com os acontecimentos cingapurianos. “Foi tudo muito, muito estranho”, falou.
Suzuka, Sochi, Austin, México, Interlagos e Abu Dhabi. São as corridas que faltam. Teoricamente, Japão, EUA e Brasil são circuitos bem favoráveis à Mercedes. Sochi e Abu Dhabi podem trazer alguns problemas. No novo Hermanos Rodriguez, prefiro ver como ficou a pista de verdade.
E pergunto a vocês: Vettel ainda pode ser campeão?
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SAIA JUSTA NA BORRACHA
SÃO PAULO (vamos lá) – De um lado, a Ferrari e Vettel ainda inconformados com o estouro do pneu do alemão em Spa. De outro, a Pirelli se defendendo, argumentando que o piloto foi além da vida útil da borracha quando decidiu parar apenas uma vez nos boxes. Sebastian tem sido virulento nas críticas. Especialmente porque sentiu na pele o risco que correr. Se o pneu estourasse alguns metros antes, ele poderia se machucar bastante.
Mas a Pirelli tem apoiadores. Jo Ramírez, lembram dele?, é um dos que saíram em defesa da empresa italiana. Ex-coordenador da McLaren, o mexicano, já aposentado, disse à imprensa de seu país que Vettel deveria “pedir desculpas” à fabricante de pneus. “As palavras dele foram muito duras, não gostei da forma como ele se dirigiu à Pirelli, porque num carro de F-1 tudo está sempre no limite, piloto, motor, tudo, inclusive os pneus.”
Para Ramírez, a culpa do estouro foi da Ferrari, “que tentou fazer a corrida toda com uma só parada, e foram os únicos que tentaram isso”. “Para mim, os pneus já tinham chegado ao final de sua vida, e eles quiseram aumentá-la. Se eles terminam e vencem com um único pit stop, são uns gênios. Mas assumiram um risco e perderam. Devem aceitar isso como homens, e não ficar chorando depois.”
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