Blog do Flavio Gomes
#69

LITTLE LONDON (FINAL MESMO)

SÃO PAULO (na vigília) – Bom dia, macacada. Ontem escrevi mui rapidinho aqui, porque estivemos a tarde toda na estrada e esse negócio de correr de carro e viajar 600 km às vezes cansa… Bem, para passar a régua no fim de semana de Londrina, que se comece com os agradecimentos: da turma de cá, […]

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SÃO PAULO (na vigília) – Bom dia, macacada. Ontem escrevi mui rapidinho aqui, porque estivemos a tarde toda na estrada e esse negócio de correr de carro e viajar 600 km às vezes cansa…

Bem, para passar a régua no fim de semana de Londrina, que se comece com os agradecimentos: da turma de cá, o Marcelo Giordano, incansável organizador da bagaça; do lado de lá, todo o pessoal do Automóvel Clube do Café e a turma da velocidade londrinense, que não sabe o que fazer para agradar os visitantes. Não gosto de citar muitos nomes, porque a gente sempre esquece algum. Então, considerem-se todos abraçados.

O Artur Semedo, nosso luso-fotógrafo-redator, já pingou no seu Publiracing as fotos da segunda bateria. E também rabiscou algumas linhas sobre essa sua primeira experiência com a Classic Cup no Paraná. São linhas que dão bem uma noção do espírito da coisa.

Sobre a corrida de ontem, larguei dos boxes, como contei. O motor de arranque pifou. Poderia ter ido para o grid, mas achei que seria legal ter alguém para ultrapassar nas primeiras voltas. Em 10º, onde estava, provavelmente correria sozinho, porque meu carro era alguns segundos mais rápido por volta que os que estavam atrás de mim no grid, e outros segundos mais lento que os da frente. Na chuva, como no sábado, ainda me garanto; no seco, não teria como disputar com ninguém.

E foi ótimo ter largado dos boxes, porque realmente tive umas briguinhas no início, até me livrar do Chevette do Chaud, do Passat do Lizandro, do Fusca AP do Belizário e do Dodginho do Daier. Esta semana prometo colocar vídeos on board. Dá trabalho editar, e estou temporariamente sem departamento de TV no blog.

O Nenê Finotti ganhou a prova com o Pac-Man, o Corcel II que eu usei ano passado. Em segundo e terceiro, dois chevetteiros da gangue dos Brandini, Hylton de Lucca e Adriano Xupisco. Terminei em 12º. Houve apenas uma quebra na corrida, o que foi legal, porque a pista esteve sempre cheia (17 largaram) com brigas interessantes. O público curtiu.

Virei 1min51s089 na minha melhor volta ontem. A melhor minha do fim de semana foi na sexta, nos treinos, 1min49s7. O Meianov se comportou direitinho. Gostei mais da prova na chuva e vocês verão, nas imagens on-board, que foi mesmo mais divertida.

A gente fez uma classificação final com soma dos resultados nas três divisões. Na 1 (até 1.400 cc), o campeão do III GP do Café foi o Marcelo Giordano, com seu Fiat 147, 18 pontos; Walter Brunelli ficou em segundo, de Fusca, e Alexandre Chaud em terceiro, de Chevette. Na Divisão 2, até 1.600 cc, Joel Augusto levou, com Fusca Speed, 16 pontos; Rogério Tranjan (Passat) ficou em segundo, Stanley Wessler (Speed) em terceiro, eu em quarto e Lizandro Azeredo (Passat) em quinto. Na Divisão 3, Nenê Finotti terminou em primeiro (20 pontos) com o Corcel II, seguido por Hylton de Luca (Chevette), Adriano Lubisco (Chevette), Carlão Estites (Passat), Fernando Daier (Dodginho), Paulo Souza (Fusca AP), André Mello (Chevette), Helio Belizário (Fisca AP) e Fernando Mello (Chevette).

A foto lá no alto é do Daniel Procópio, irmaozão de Londrina, um dos organizadores das 500 Milhas da cidade, em dezembro. Bate escanteio e sobe pra cabecear… Outro que não para nunca. Quanto à nossa categoria, volta a andar, acho, só no dia 31 de outubro, depois da F-1 em Interlagos. Até lá, sossegamos o rabo.