SÓ SE FOR DOIDO

GUARUJÁ (em todo caso, registre-se) – Pipocam aqui e ali especulações sobre a “surpresa” que a Mercedes estaria preparando para o ano que vem, para compensar a perda de Jenson Button para a McLaren. Na minha modesta opinião, uma resposta à altura seria contratar Kimi Raikkonen. Pelo jeito, não rolou. E o nome de Michael Schumacher aparece no topo da lista de possibilidades. Mas, como se diz, “a nível de” boataria, mesmo.

Quarta-feira Felipe Massa esteve lá na ESPN para gravar um “Bola da Vez” (vai ao ar no dia 28 de novembro). Conversando fora do ar sobre a volta de Schumacher pela Ferrari, Felipe contou alguns detalhes sobre o acidente de moto que o alemão sofreu no começo do ano. E falou sobre as dificuldades de visão no teste que fez com um carro de 2007, depois do qual desistiu de assumir o lugar do brasileiro até o fim da temporada.

Pelo que Felipe disse, Schumacher não volta nem a pau. Só se for maluco. Michael, em todo caso, não é um estranho para a Mercedes, muito pelo contrário. No fim dos anos 80 e começo dos 90 (nossa, como é longe, isso), correu no Mundial de Marcas pela Sauber-Mercedes, em parceria com Frentzen e Wendlinger. Quando vagou um lugar na Jordan no GP da Bélgica de 1991, foi a Casa de Stuttgart que pagou 300 mil verdinhas a Eddie Jordan para Michael estrear na categoria.

Anos depois, em 1995, a Mercedes fechou com a McLaren. E passou a ser dado como certo que Schumacher, finalmente, pagaria a conta e passaria a defender os prateados. Não aconteceu. Ele preferiu a Ferrari, e o resto todo mundo sabe.