Bem, mas já que é assim, que tal este clássico enviado pelo Mário Mesquita? É o Vespacar da Geneal, a mais carioca das redes de carrinhos de cachorro-quente, dominante nas praias da Zona Sul nas décadas de 60 e 70 do século passado.
Morei no Rio nessa época, e não lembro muito dos Vespacars, mas sim das carrocinhas espalhadas pelo calçadão, e dos vendedores ambulantes no Maracanã.
A Geneal sumiu por uns anos e voltou em 1999, mas parece que apenas com lojas em shoppings. Não sei se o sabor do lanche é o mesmo. Os cariocas podem nos contar. Na minha memória afetiva, não era propriamente um sanduíche inesquecível. A salsicha era pálida e o pão muito macio, é do que me recordo. Um sanduba honesto, nada mais do que isso.
Legal mesmo era ver os carrinhos sempre na praia, infalíveis. Eles transmitiam uma inegável sensação de segurança a um menino de oito anos como eu. Sempre que via um Geneal, tinha certeza de que a qualquer momento, mesmo se o mundo estivesse prestes a acabar, haveria um hot-dog para segurar a onda até o dia do Juízo Final. Com mostarda, e sem catchup.